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Em meio a tantas barganhas e escândalos, a Secretaria de Saúde se arrasta sem dar o boletim médico da sua real situação.

A população do DF grita por socorro, mas o governo Rollemberg não consegue ouvir quando o assunto é a saúde do povo. No caso do governador, parece que nem um otorrinolaringologista resolveria para que ele ouça que o povo está morrendo sem atendimento, em filas imensas, já constatadas por auditores do TCDF. Além das manifestações contra as futuras OS que deverão entrar em ação nas Upas. O governador fala muito o que não precisamos saber, e não consegue explicar suas atitudes, que podem um dia dar certo, mas até hoje o eleitor de Rollemberg só pode contar que teve seus planos de mudança frustados.

No hospital de Base, a situação é crítica.  Segundo fontes, seria necessário 300 horas a mais de serviço de auxiliares para que os leitos deixassem de ser fechados, ou seja, na Capital do País temos leitos desocupados por falta de gestão.

Pacientes estão sendo removidos para enfermarias, alguns sem condições de deixarem os leitos da UTI.

A Saúde do DF vive em conduta de guerra: a causa do que aconteceu deixou de ser grave perto do quadro de morte que ronda os hospitais. No meio da batalha, profissionais sérios têm que escolher entre feridos, os mais feridos. É um verdadeiro campo de batalha.

Sofrem os pacientes, e sofrem os funcionários.  Profissionais que amam e têm orgulho do que fazem choram com o estado de calamidade, que o decreto emergencial do governador Rollemberg não deu nem uma maquiada.

Cris Oliveira