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A saúde pública do DF não está mais na pulseira vermelha, na verdade ela está beirando a cova ou o precipício. Na noite de sábado, 21 de novembro, fui ao HRT e conversei com bombeiros que levam seus socorridos para o hospital e também com funcionários, que por sinal trabalham em plena tensão em decorrência dos furos nas escalas médicas e da falta de medicamentos.
A cena é surreal. Pacientes gritando de dor jogados nos poucos bancos da emergência à espera de um único médico que, segundo fontes, era o único no hospital naquele momento, e tinha saído do ambulatório para atender uma cirurgia de emergência. Um verdadeiro descaso ronda os hospitais da capital do Brasil, que não conseguem sequer atender às gestantes em trabalho de parto. Em contrapartida, o Governador Rollemberg se glorifica e comemora por estar com os cofres cheios devido à excelente arrecadação. De que adiante se não devolve aos contribuintes da cidade através de serviço público de qualidade?
Aonde foi parar o telão por onde Agnelo controlava a escala médica nos hospitais? Será que o povo vai mesmo pagar o preço da briga do governo com a categoria de médicos da SESDF? Que tipo de providência está sendo tomada para sanar a omissão do governador Rollemberg com a saúde pública?
São perguntas que ficam no vento e nunca têm respostas apesar dos protestos em rede social que expõem a realidade aos políticos cegos da cidade, que não fazem nada para mudar o retrato de derrota da SES-DF. Se perguntar aos Distritais o que fizeram pela saúde no ano de 2015, a resposta será que a força tarefa da CLDF destinou 250 milhões em emendas para a Saúde. Cadê?
Cris Oliveira