acordo-quebrado

O PT e o PMDB fizeram uma chapa imbatível em 2010, em vários estados brasileiros e também em nível nacional. Um casamento predestinado a um divórcio futuro. Assim foi considerada a aliança que uniu o Partido dos Trabalhadores e o PMDB de grandes caciques políticos, acostumado com uma maneira diferente de se governar.

 

O PT foi sugado por ter se vendido pela governabilidade. Negociou poderes e engessou o poder executivo. Assim, Dilma levou seus 4 primeiros anos com Michel Temer como Vice, em pleno casamento de aparências. Mas como em tudo que não é verdadeiro, as máscaras foram caindo neste segundo mandato, até que se rompeu a aliança. O PMDB, famoso por sua fome de leão insaciável, resolveu entregar seus sete ministérios, seus cargos, e acreditar na tão sonhada queda do PT, que dessa vez ficará eternamente marcado com o Impeachment da presidente Dilma. Isso deverá resultar em uma provável redução de vitórias nas eleições Municipais de 2016, o que faz toda a diferença nas próximas eleições estaduais e também na futura chapa presidenciável de 2018.

 

 

O certo é que essa maldita aliança de um partido de esquerda se vendendo para governar com facilidades no parlamento brasileiro ajudou, e muito, o crescimento da corrupção. Com listas gigantescas de codinomes políticos corruptos, alguns até engraçados, fato é que a coisa ficou trágica para o brasileiro, que deixou de contar com seus representantes, e hoje conta com nomes do judiciário e da Polícia Federal.

 

Se Michel Temer assumir a Presidência da República após o Impeachment, já dado como certo, o PMDB terá seus dias de glória e reinado. Estes poderão durar meses ou anos. Tudo dependerá se o novo presidente correrá risco de sofrer também um processo de Impeachment, se o PT jogar no ventilador toda a podridão guardado na manga. É muita sujeira. Nas ruas, o Brasileiro não se cansa de participar das manifestações. E o maior anseio, sem dúvida, é pelo fim da corrupção que assola todas as esferas do poder público.

 

Para o PMDB-DF, a dor da sofrência deve ser um alívio para a alma, já que Filippelli veio da vertente direitista, e também traiu suas ideologias com a maldita aliança. Como na Nacional, teve seus momentos de luxo e Glamuor, mas durou ainda menos tempo.

 

Aos que são anti PT, o sabor da vitória está bem próximo.

 

Cris Oliveira