A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) disse ao Poder360 que, depois de o PSL entrar em guerra consigo mesmo, partidos passaram a fazer convites para ela migrar de sigla. Em sua legenda, ela só perde em popularidade para o presidente da República, Jair Bolsonaro.

A deputada não quis contar quais legendas a procuraram. “Deixo para os partidos dizerem, se quiserem”, afirmou. Janaína afirma que seguirá no PSL. “A lei sequer permite sair. Mas, mesmo que permitisse, hoje, eu não sairia”.

Ela diz que não irá nem mesmo para a nova sigla que Bolsonaro trabalha para criar, a Aliança Pelo Brasil. Janaína comentou o assunto em sua conta no Twitter.

Dentro do PSL, ela só perde em popularidade para o presidente da República. Enquanto o filho 03 de Bolsonaro, Eduardo, teve 1,8 milhão de votos para deputado federal e foi o mais votado do país para o cargo, Janaína teve 2 milhões para a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Advogada e professora da USP, ele ganhou notoriedade na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff. O pedido que embasou a deposição de Dilma é de autoria dela, Miguel Reale Junior e Hélio Bicudo.

Dentro da Alesp, Janaína é uma deputada bem quista por deputados de direita e de centro. Integrantes do PSDB, por exemplo, dizem que ela seria muito bem vinda, se quisesse. A deputada, porém, rejeita a vida partidária e, sempre que tem oportunidade, defende a possibilidade de candidaturas independentes para cargos eletivos.

O PSL se encontra rachado em 1 grupo mais próximo do presidente do partido, Luciano Bivar, e outro bolsonarista. Houve, por exemplo, guerra de listas com assinaturas para decidir quem seria o líder da bancada na Câmara. Nesta semana, o presidente da República anunciou que busca criar nova legenda para abrigar a si mesmo e seus seguidores, a Aliança pelo Brasil.

Fonte: 360°