Saúde alerta para o risco da hipertensão arterial

A hipertensão arterial faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo, e é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Coordenação de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, realizou uma webinar com o tema “Hipertensão arterial – atualização clínica”. O evento marcou o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, 26 de abril. A data tem como objetivo esclarecer e conscientizar a população sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, que afeta 23,4% dos goianos.

O cardiologista Wolney Petini, palestrante do evento, reforçou que a hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias, e que ocorre quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).

“A hipertensão arterial faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo, e é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca”, explicou ele.

Dados

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019 pelo Ministério da Saúde /Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (MS/IBGE), a hipertensão arterial afeta 23,9% da população brasileira e 23,4% dos goianos. Os índices aumentam com a idade, chegando a 71,7% em pessoas com mais de 70 anos. 
Somente em Goiânia, de acordo com levantamento realizado pelo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil 2021), 22,5% da população acima de 18 anos apresentam quadro hipertensivo.

Prevenção

A hipertensão arterial geralmente não apresenta sintomas, o que pode retardar o diagnóstico. Segundo Magna Carvalho, gerente de Vigilância Epidemiológica de Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde,  a Nota Técnica nº 11/2021 da SES-GO recomenda a triagem entre a população de maior risco para essa enfermidade. Pessoas adultas devem ter  pressão arterial avaliada pelo menos a cada dois anos, caso os níveis estejam normais. Em caso de pré-hipertensão, a avaliação deve ser feita a cada ano e em todas as vezes em que a pessoa for atendida em unidades de saúde.

Ela aponta ainda algumas recomendações da Sociedade Brasileira de Cardiologia que auxiliam na prevenção da hipertensão arterial: controlar o peso corporal, manter alimentação saudável (aumento no consumo de vegetais e redução no consumo de gorduras), controlar a ingestão de sódio (menor ou igual 2gramas por dia, equivalente a 5 gramas de sal por dia), praticar atividade física regularmente (150 minutos por semana) e evitar ou reduzir o consumo de álcool.

Texto: Maria Vitória/Comunicação Setorial SES

Fonte: Portal Goiás

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