A servidora Andriela Lemos Gonçalves, que trabalhou intensamente na licitação dos transportes público coletivos de Brasília e reconhecida como fraudulenta pela Justiça, está sendo comparada com uma espécie de ioiô.

O vice-governador Tadeu Filippelli, para apagar os rastros do núcleo que trabalhou na licitação, exonerou cada um do núcleo para premiar com um cargo à escolha. Ester de Araújo Carneiro Nemetala estava na Secretaria de Transportes e hoje está lotada no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do DF Manoel Paulo de Andrade, conhecido por Manoelzinho.

Andriela foi exonerada também para ocupar um cargo no TCDF. A servidora não teve a mesma sorte que a amiga. Após a manobra ter sido revelada por esta coluna, o secretário de transportes, José Wasquez, recuou da exoneração e ontem publicou no DODF a renomeação da servidora.

O Ministério Público do DF está preparando a cadeira para ouvir as servidoras no processo que apura a fraude no certame. A expectativa do promotor da Segunda Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, Cláudio João Medeiros Miniyagawa, é que depois dos interesses contrariados das servidoras elas possam prestar um depoimento esclarecedor.

Fonte: Mino Pedrosa