Localizada em Cuyo, Argentina, Mendoza é o centro da região vinícola do país, famosa pelos Malbecs e outros vinhos tintos. Por lá, é possível fazer passeios e degustações, e a cidade se caracteriza por ruas largas e arborizadas, com edifícios de estilo moderno e art déco e praças menores ao redor da Praça da Independência. Para aproveitar tudo que Mendoza tem a oferecer, ter um bom plano de viagem é essencial.
A cidade está na região oeste do país, aos pés da Cordilheira dos Andes e próxima da fronteira com o Chile, a 1200 km da capital da Argentina, Buenos Aires. As duas melhores formas de chegar até lá são de avião e de ônibus, partindo da capital.
A melhor forma de chegar a Mendoza é de avião. O Aeroporto Internacional Mendoza El Pumerillo (código MDZ) tem cerca de 25 voos diários, a maioria para a capital Buenos Aires e alguns com destino a outras cidades da Argentina, Santiago e Chile.
Como não há voos diretos do Brasil para Mendoza, a melhor alternativa para os brasileiros para chegar lá de avião é fazendo conexão em Buenos Aires, pegando um voo até um dos dois aeroportos da cidade e depois seguem em outro voo para Mendoza. A companhia Aerolíneas Argentinas tem voos diretos partindo de cidades brasileiras e alguns com destino ao Aeroporto de Buenos Aires Aeroparque; outros com destino ao Aeroporto Internacional de Ezeiza.
Ônibus
É possível chegar a Mendoza de ônibus, partindo da capital Buenos Aires. Há empresas que saem do Terminal de Omnibus Retiro, a poucos metros do Plaza San Martín, localizado na região central de Buenos Aires. No site do terminal é possível ver todas as empresas que vão para Mendoza, incluindo os horários de saída. Fazendo uma simulação no site, o preço da passagem do terminal de Buenos Aires até o terminal de Mendoza varia entre 3800 pesos argentinos (pouco mais de R$ 204) e 5500 pesos argentinos (R$ 296), dependendo da empresa.
Quando ir?
Durante o verão (entre dezembro e fevereiro), as parreiras normalmente estão cheias e no final de fevereiro começa a colheita das uvas brancas e, em meados de março, das uvas tintas. Depois de dezembro e janeiro, o calor pode chegar a 40°C. É uma época animada em Mendoza, com vinícolas trabalhando a todo vapor. Já no inverno (entre julho e setembro), a paisagem não é tão frondosa (vinhedos sem folhas e sem uvas), e as temperaturas mínimas chegam perto e 0°C, com médias em torno de 10°C.
Vale de Uco
Essa zona de vinícolas está localizada no sudoeste de Mendoza, bem aos pés dos Andes. Para chegar até o Vale, é possível agendar passeios com agências de turismo porque há empresas que fazem visitas em várias vinícolas no mesmo dia, ou ir de carro; o mais indicado nesse caso é alugar um motorista indicado pelo hotel, mas gera mais custos. A terceira opção é fazer o trajeto de bicicleta, pois há locais que alugam por valores cobrados de forma diária.
Em Tupungato, uma das regiões do Uco, está Andeluna, onde são produzidos por volta de 1,6 milhões de litros de vinho. A vinícola terminou de ser construída em 2005 e a recepção consiste em uma sala com amplos sofás. Após uma tour, é possível visitar o restaurante da bodega, que utiliza ingredientes da própria horta e, por isso, atualiza seu cardápio conforme a estação.
Você viu?
Já em Domaine Bousquet, a visita começa pelas vinhas, depois segue pelas instalações da adega e, por fim, há uma degustação de três linhas de vinhos da bodega. Em 1990, o francês Jean Bousquet (quarta geração da família produtora de vinho) chegou a Mendoza e descobriu características propícias para o cultivo na região. Em 1997, adquiriu 110 hectares e ali foi instalada uma das primeiras vinícolas estrangeiras do país.
La Azul, por sua vez, é em estilo bodega-boutique e abriga um restaurante com menu de cinco passos com comidas típicas do dia a dia dos moradores locais: escabeches, empanadas, churrasco e bondiola na brasa, por exemplo. Tudo isso é harmonizado com o vinho da casa e, ao final da refeição, é possível fazer um tour para conhecer as instalações e saber mais sobre a história da vinícola.
Em Salentein, mais de 49 hectares do deserto foram conservados e fazem parte da paisagem da vinícola. A bodega foi projetada em formato de cruz, o que reduz a trajetória da uva e do vinho durante as etapas de processamento. Cada asa deu origem a uma pequena adega instalada em dois andares. Com uma variedade de programações, as visitas basicamente começam com uma explicação sobre a história do local, segue com um passeio pelo jardim e termina no salão central, onde são feitas as degustações.
Indo para Tunuyán, outra sub-região do Uco, está Bianchi, cuja principal características são as videiras que recebem os raios de sol e águas andinas, que geram um microclima perfeito para a produção de vinhos brancos, tintos e espumantes de alta qualidade. A vinícola oferece a possibilidade de caminhar pelas vinhas e aprender sobre o processo de produção, e, durante o passeio e a degustação, é possível também visitar a fazenda e terminar com um almoço no jardim da casa.
Ainda em Tunuyán, Piedra Negra anteriormente era uma área de deserto, mas a qualidade do solo e a terra virgem de alta altitude eram propícias para a produção do vinho. Há uma ala especial que abriga uma sala de envelhecimento para barris e são realizados processos de seleção das uvas e um processo de vinificação muito suave, diretamente nos barris. As visitas guiadas incluem degustações, almoços e jantares, durante os quais é possível saber mais sobre a história da fazenda, além do passeio à cavalo pelos vinhedos e arredores.
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Fonte: Ministério do Turismo