Alguns países, como a França, são extremamente conhecidos pelo seu forte investimento no turismo. Em 2019, ano em que o turismo não tinha sido afetado pela pandemia, o país chegou a receber mais de 89 milhões de turistas. Outros destinos como México, Reino Unido, Itália e Estados Unidos também foram visitados por milhões de turismo, mas nem todos os países (inclusive da Europa) têm um apelo forte para trazer viajantes.
O Butão, por exemplo, tem um sistema muito burocráticos na hora emitir um visto, o que torna tudo extremamente complicado. Já destinos como Liechtenstein, no centro da Europa, não possui os mesmos entraves, mas ainda sim é um dos países menos visitados do mundo.
Liechtenstein
Liechtenstein é um país pequeno, localizado na Europa Central. Na fronteira entre a Suíça e a Áustria, possui aproximadamente 34 mil habitantes, numa área de 160 km². Se trata de um micro-estado: em grau de comparação, é só um pouco menor que a Barra da Tijuca, bairro no Rio de Janeiro.
Mesmo assim, é um dos países mais ricos do mundo. Envolto pelas montanhas dos Alpes, Liechtenstein é um lugar charmoso e tranquilo, além de ser um forte produtor de queijos e vinhos. Também abriga grandes raízes históricas: desde o século 15, é governado pela mesma família, a Casa de Lichtenstein.
O Museu Nacional de Liechtenstein é o mais importante de Vaduz, capital do país. No acervo, é possível conhecer coleções de todo o período de formação do principado. Há também o Parlamento, com 25 membros, e a Catedral de Liechtenstein, construída em 1874.
Butão
Localizado no sul da Ásia, o Reino do Butão, nome oficial, é um país com cerca de 700 mil habitantes. Até 1960, o Butão ficou completamente isolado do resto do mundo, feito que favoreceu com que a cultura permanecesse intacta. Entrar no país não é tarefa simples: é preciso pagar uma taxa por cada dia que se passa lá, e o visto só pode ser adquirido por meio de uma agência de viagens credenciada.
Conhecido como o “reino da felicidade”, os habitantes valorizam mais o ser do que o ter. Por isso, smartphones, aparelhos televisivos modernos ou carros caríssimos são menos importantes do que a espiritualidade. Esse fato se deve à filosofia budista e hinduísta, praticada por grande parte da população.
Um dos lugares mais procurados por lá é o templo Taktshang Goemba (ou Ninho do Tigre), que fica na cidade de Paro, um local sagrado para o povo butanês. Para chegar até lá, é preciso caminhar por uma trilha de 800 metros de ladeiras íngremes e escadarias. O percurso dura cerca de 2h30 em uma altitude de 2400 metros. Já a Biblioteca Nacional, que fica em Thimphu, tem uma grande coleção de textos antigos e manuscritos budistas.
Outra atração imperdível é a Escola de Artes e Artesanato, também em Thimphu, onde os estudantes aprendem artes como tecelagem, bordado, desenho, pintura e escultura.
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Moldávia
A Moldávia é um país no Leste Europeu que, por muitos anos, integrou a República Socialista Soviética (URSS) e tem uma área de aproximadamente 33.844 km², com população de 2,6 milhões de habitantes. Old Orhei é um dos pontos turísticos do país, um complexo arqueológico e eclesiático.
A maior adega do mundo, a Cricova, também é uma das principais atrações de Moldávia, com 1,5 milhões de garrafas. Outro destino a se visitar é a Soroca, capital dos ciganos na Europa, que tem grandes mansões que expressam a cultura de um povo.
Tuvalu
O país é formado por um grupo de nove ilhas e atóis, que juntos somam uma extensão de 26 km², com uma população de aproximadamente 11 mil habitantes. Situada na Oceania, a ilha é o país menos visitado do mundo. O número de viagens aéreas que chegam ao local é bastante escasso e há poucas opções de hospedagem.
Desse modo, as principais atividades turísticas de Tuvalu giram em torno da vida marinha e praiana. No país, é possível realizar passeios de mergulho e snorkeling. Além disso, há programações culturais com danças e manifestações históricas. Um exemplo é o passeio que recria um momento da Segunda Guerra Mundial, quando as tropas norte-americanas instalaram bases em Tuvalu para atacar os inimigos no país vizinho, Quiribati.
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Fonte: Ministério do Turismo