Adriana Machado, da Ascom – SSP/DF
A operação DF Livre de Carcaças foi realizada, nesta terça-feira (8), no Recanto das Emas. Foram retirados das ruas quinze veículos abandonados. O objetivo é eliminar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Esta é a segunda vez que a ação ocorre na cidade neste ano.
Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), a operação resulta da parceria entre as secretarias executivas das Cidades e de Políticas Públicas, DF Legal, do Departamento de Trânsito (Detran-DF), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), divisão da Secretaria de Saúde (SES).
A ação integra as medidas do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate à proliferação do mosquito da dengue e evidencia a capacidade de integração entre os órgãos participantes, como explica o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres. “Esta é uma medida bastante eficiente no combate ao Aedes Aegypti e contribui com a sensação de segurança da população do Distrito Federal, pois esses veículos podem ser usados como pontos para usuários de drogas ou esconderijos. Com o material retirado hoje, já chega a 429 o número de carcaças retiradas das ruas do DF neste ano”.
A identificação dos veículos abandonados é feita com apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e das administrações regionais. A população também pode contribuir com a identificação dos veículos abandonados nas regiões. Para isso, basta enviar um e-mail para conseg@ssp.df.gov.br.
O material recolhido é levado para o depósito do 3º Distrito Rodoviário, do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), – próximo à Samambaia – onde os agentes de Vigilância Ambiental aplicam soluções na água parada e fazem o controle vetorial.
Além da retirada dos materiais, foi feito um trabalho educativo com moradores e donos de estabelecimentos. “Explicamos a importância de retirar esses materiais das ruas e que além de servirem como pontos para proliferação do mosquito da dengue, os carros abandonados podem ser utilizados como pontos de drogas”, explicou o coordenador dos Consegs na SSP/DF, Marcelo Batista.
Antes Depois
Edição: João Roberto
Foto: Divulgação
Fonte: SSP/DF