A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) realiza, entre agosto e dezembro de 2019, a Pesquisa Distrital de Segurança Pública. O objetivo é que a percepção do cidadão em relação à Segurança Pública local contribua com as ações da pasta.

Por meio da aplicação de um questionário, é possível enxergar o crime em locais onde o registro policial nem foi feito. Outros aspectos também são abordados, como fatores que podem impactar na ocorrência de crimes nas regiões, avaliação dos serviços públicos e desordens urbanas no entorno e se são acionados os serviços de emergência (telefones 190 e 193).

O levantamento ainda serve para mapear diversos outros fatores que não têm a ver com segurança pública, mas que impactam consideravelmente para a sensação de insegurança –  o medo das pessoas em determinadas situações. Exemplo: a avaliação dos moradores em relação às condições urbanas, como recolhimento de lixo e iluminação pública.

Cerca de 20 mil residências são visitadas a cada ano, desde 2015. Apesar da participação não ser obrigatória, a SSP/DF sugere que haja a cooperação do povo, pois é com estas informações que os órgãos de segurança pública poderão melhorar ainda mais suas políticas de enfrentamento à criminalidade.

A pasta realiza anualmente licitação para a contratação de empresa especializada em pesquisa social, responsável pela coleta de dados.

Os entrevistadores são treinados e preparados para lidar com questões pessoais sensíveis e são devidamente identificados com camisetas e crachás. Assim que chega à residência, o entrevistador sorteia uma pessoa da casa para responder o questionário – que demora, aproximadamente, 40 minutos para ser preenchido.

Durante o período de aplicação, os entrevistadores passam em todos os lares, em dias úteis e finais de semana, entre 8h e 20h.

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, delegado Anderson Torres, conta com a opinião dos moradores. “Para que possamos traçar estratégias precisas de combate ao crime, essa pesquisa é uma importante ferramenta”, explica o secretário.

O subsecretário interino da SGI, responsável pela ação, tenente-coronel Célio Roberto Dias Dutra, fala sobre a importância do programa. “Buscamos identificar, a partir do ponto de vista do cidadão, qual a percepção que ele tem a respeito de crime e de violência, no bairro onde ele reside, na vizinhança, e onde ele exerce a atividade de trabalho”.


Exemplos de perguntas 

 Nos últimos 12 meses, o(a) senhor(a) foi vítima de roubo?

 Como o(a) senhor(a) se sente à noite ao andar nas ruas do bairro onde reside? Muito inseguro, inseguro, seguro ou muito seguro?

 Nos últimos 12 meses, o(a) senhor(a) presenciou pessoas sendo vítimas de agressão em sua vizinhança?

 De uma forma geral, quanto o(a) senhor(a) confia na Polícia Militar? Confia muito, confia um pouco ou não confia.


Serviço

Para esclarecer qualquer dúvida, basta ligar para o telefone (61) 3441-8667, das 9h às 12h e das 14h às 18h, em dias úteis


Com informações da SSP-DF