Lucilene Florêncio é médica ginecologista e obstetra, conhecedora de todas as vertentes da Saúde Pública do DF e defensora do Sistema Único de Saúde. Esse é o principal perfil da Secretária de Saúde do DF, que é a terceira mulher a ocupar a pasta. Ela começou seu trabalho no DF ainda como funcionária do Instituto Candango de Solidariedade do convênio saúde da família em 1998 como médica da atenção primária.
Com uma grande bagagem de conhecimento, Lucilene Florêncio destaca que o maior desafio da sua profissão foi o enfrentamento da pandemia da Covid 19, quando se encontrava na Ceilândia, ocupando a superintendência. A luta incansável contra o inimigo, um vírus desconhecido, contou com o otimismo do Governador Ibaneis Rocha, que buscou parcerias e construiu o acoplado do HRC, aumentando os leitos de UTI para 73, e a construção do Hospital de Campanha, que soma hoje ao HRC, se tornando um legado construído em momento de angústia e dor para a população do DF.
Passado os piores momentos da pandemia, a Secretária de Saúde destaca a vacinação em massa como uma bandeira que salva vidas e se une a novos hábitos para o combate da COVID-19, doença inevitável até que a ciência identifique, de fato, todos os estágios que a COVID-19 tem e suas mutações. A vacinação de crianças, jovens, adultos e idosos é fundamental para combater o vírus. “É necessário resgatar a cultura da vacinação no Brasil, não podemos retroceder”, disse a Secretária”. O DF tem hoje 122 salas de vacinação, com um cardápio de vacinas contra a COVID-19 e outras doenças, esperando apenas a população completar os ciclos, comparecendo com seu cartão de vacina e se imunizando.
Para ninguém ficar de fora na luta contra a doença, existem hoje também 17 pontos de vacinação contra a Covid-19 com funcionamento das 19h às 22h.
Foi com essa visão que, quando tomou posse como Secretária, Luciene colocou em andamento o projeto carro da vacina, que começou no Sol Nascente, vacinando mais de 450 pessoas com a primeira dose da vacina em um fim de semana de trabalho. A SES-DF terá mais carros da vacina na luta contra a COVID, vacinando principalmente a população que têm dificuldade de ir até o posto de saúde.
“Temos que bater na tecla de que a vacina precisa completar os ciclos. Temos hoje 88% da população com a 1° dose, 85% com a 2° dose e percebemos que a continuidade das doses de reforço vem caindo. Não podemos deixar isso acontecer, precisamos dar continuidade às aplicações de reforço”, disse a Secretária.
Cris Oliveira