Nada de Guarda Nacional

Frustrando os planos do Ministro da Justiça, Flávio Dino, a governadora em exercício Celina Leão (PP) conseguiu organizar, em apenas 40 dias, o Batalhão da Força dos Poderes da Esplanada, que contará com 500 policiais da PMDF de prontidão. A agilidade do GDF em solucionar a demanda ajuda a garantir a permanência do Fundo Constitucional, que estava sendo alvo de críticas por parte de políticos nacionais de olho na verba do DF.

 

Empossada, a Secretária do Entorno do DF já cumpre agenda

Empossada na última segunda-feira (06) pelo governador Ronaldo Caiado, Caroline Fleury, Secretária do Entorno, teve uma agenda movimentada. A Secretária se reuniu com a bancada de parlamentares do Goiás, participou da audiência pública na Cidade Ocidental e participou de agendas com a primeira dama Rosinha Caiado. A Secretaria do Entorno do DF faz parte da estrutura do Governo do Goiás, mas terá sua sede no DF.

Ibaneis ainda não tomou posseEnquanto isso, a sensação da população do DF que reelegeu o governador Ibaneis Rocha no primeiro turno é que ele ainda não tomou posse do cargo. Afastado pelo STF por noventa dias, Ibaneis Rocha é o mais prejudicado. Até agora os depoimentos comprovam que os operacionais da Segurança Pública do DF e Federal não estavam esperando os ataques aos Três Poderes.

Faltam 28 dias

Se o Ministro Alexandre de Moraes não acatar o pedido da defesa do Governador Ibaneis Rocha para que ele volte, antes dos noventa dias, a ocupar o cargo de Governador do DF no dia 08/04, será o fim do prazo limite. De qualquer forma, a volta de Ibaneis é esperada pela população que o elegeu e por alguns de sua equipe.

CPI dos Atos Antidemocráticos

Mesmo estando disponível o depoimento de Anderson Torres colhido pela Polícia Federal no dia 02/02, com dez horas de duração, não serve para os deputados distritais que continuam batendo na tecla que existe a necessidade de ouvir o ex-Secretário de Segurança Pública do DF. A CLDF propõe que Anderson Torres seja ouvido a portas fechadas.

Cabo de aço político

Se por um lado os aliados do presidente Lula querem Anderson Torres na CPI, do outro os bolsonaristas querem ouvir o GSI e as peças que falharam na guarda e segurança do Palácio do Planalto.

Para o relator, faltou unidade na operação
Para o relator da CPI, deputado Hermeto, é necessário analisar não só a atividade fim, realizada pela PMDF, mas o todo que envolve a Segurança Pública do DF.
Falta objetivo e alvo
Como todas as Comissões Parlamentares de Inquérito que acontecem no Legislativo, a CPI dos Atos Antidemocráticos anda vagarosamente buscando rever o que já foi visto pela Polícia Federal. Perguntas normais que rolam em qualquer rodinha política:Quem pagou a estrutura? Quem são os políticos que frequentavam o acampamento? Por que tinham assessores políticos envolvidos nos atos? Buscar essas respostas não é o objetivo dos parlamentares até agora.

Porém…Citado como pivô da inércia, a falta de execução do Plano Operacional e planejamento de segurança tem outros fatores que passam despercebidos pelos parlamentares. O Comandante Operacional da PM estava de folga, mas quem colocou a tropa de sobreaviso não foi o Comando Operacional. Os prints continuam tirando o sono do atual Comando Geral da PM e de seu padrinho político.Tira e coloca em pauta

Durante a reunião ordinária da CPI, requerimentos foram aprovados e retirados de pauta. Entre os aprovados está o pedido do Dep. Daniel de Castro (PP), solicitando que imagens dos manifestantes acampados no QG durante os dias 06 e 09 de janeiro sejam liberadas para análise da CPI. Foi retirado de pauta, o requerimento solicitando o depoimento do Cel. Klepter, subcomandante à época dos fatos e hoje comandante geral da PMDF, que também era do dep. Daniel de Castro.
Cris Oliveira