SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um levantamento feito pelo jornal americano The Washington Post concluiu que, em seus quatro anos de governo, o agora ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fez 30.573 declarações falsas ou distorcidas -mais da metade delas em seu último ano na Casa Branca.

 

De acordo com a plataforma The Fact Checker, as primeiras afirmações enganosas ocorreram ainda no dia da posse de Trump, em 2017, e se multiplicaram ao longo dos anos.

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Segundo o jornal, a “taxa de desonestidade” de Trump era de, em média, seis declarações falsas por dia em seu primeiro ano como presidente. Esse número saltou para 16 no segundo ano, 22 no terceiro, e 39 no último ano.

Os tópicos variaram de assuntos sem nenhuma importância, como a declaração falsa de Trump de que não choveu durante sua cerimônia de posse, até temas mais graves como a pandemia de coronavírus e, principalmente, as eleições presidenciais americanas.

O Washington Post inclui no levantamento, por exemplo, as ocasiões em que Trump disse que o coronavírus desapareceria “como um milagre” e afirmou ter sido sarcástico ao recomendar injeções de desinfetante como tratamento contra a Covid-19.

Também há ao menos 3.000 afirmações de Trump questionando, sem base em evidências, a legitimidade do pleito que elegeu seu adversário e atual presidente dos EUA, Joe Biden.

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