PM prende segundo suspeito de envolvimento na morte de policial penal no DF

O policial penal Henrique André Venturini, de 45 anos, foi brutalmente assassinado na noite de segunda-feira (13) enquanto trabalhava como motorista de aplicativo no Riacho Fundo II. O crime ocorreu durante uma corrida solicitada por três passageiros, que planejaram um assalto e usaram um facão para atacar a vítima. Ferido na região do abdômen, o servidor perdeu o controle do veículo, um Chevrolet Onix prata, e colidiu contra um muro. Ele morreu ainda no local.

Após buscas realizadas pela Polícia Militar e equipes especializadas, dois suspeitos foram capturados. O primeiro é um adolescente de 15 anos, apreendido horas após o crime. O segundo, identificado como maior de idade, foi localizado e preso nesta terça-feira (14). Ambos são apontados como autores diretos da ação que terminou na morte do policial.

De acordo com as investigações, o grupo se reuniu para cometer um roubo. O adolescente, acompanhado de dois comparsas, teria solicitado o carro de aplicativo e embarcado armado com facas. Durante a corrida, anunciaram o assalto e entraram em luta corporal com o motorista, que reagiu. Um dos criminosos desferiu o golpe fatal com o facão, que foi apreendido com vestígios de sangue.

Testemunhos apontam que o policial chegou a sacar sua arma, mas acabou ferido antes de conseguir reagir completamente. Após o ataque, os três fugiram a pé, abandonando o veículo. A PM foi acionada por moradores que ouviram o impacto da batida. Quando os socorristas chegaram, Henrique já estava sem vida.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de latrocínio, mas também avalia se houve reconhecimento da vítima pelos criminosos, já que Henrique era policial penal e atuava em presídio da região. A principal linha de investigação indica que o crime foi premeditado e cometido por um grupo com histórico de delitos.

Os dois suspeitos detidos possuem antecedentes por roubo e outros crimes patrimoniais. Informações iniciais indicam que o trio havia sido apreendido ou detido recentemente, mas liberado dias antes da morte do agente.

A morte de Henrique Venturini reacende o debate sobre a segurança dos motoristas de aplicativo no Distrito Federal, especialmente os que atuam em horários noturnos. Profissionais e sindicatos da categoria cobram medidas mais efetivas de proteção, como o reforço na verificação de passageiros, rastreamento em tempo real e botões de pânico integrados às plataformas.

O caso segue em investigação e novas diligências devem ser realizadas nos próximos dias para identificar o terceiro envolvido no crime.

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