Nos últimos dias, o filósofo Olavo de Carvalho e o pastor Silas Malafaia vem trocando acusações nas redes sociais, em uma aparente disputa para mostrar quem é mais influente no cenário político atual.
O embate teve início quando o líder evangélico criticou, dia 18, a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro atribuindo a Olavo a vitória do pai na eleição. Silas lembrou que voto dos evangélicos foi o verdadeira responsável pela eleição do presidente. “Deixe de bajular guru”, pediu Malafaia ao deputado.
Olavo rebateu na sexta-feira, 22, assegurando que as igrejas evangélicas chegaram atrasadas na luta contra o petismo e ainda lembrou que algumas delas “Pelo menos até 2009 ainda se davam muito bem com o partido governante”.
Fiel ao seu estilo, Malafaia fez uma série de postagens neste sábado, provocando Olavo, a quem chama de “astrólogo”. Foram 15 tuítes, onde reclamou que “Olavo estava em um rancho nos EUA, eu e Bolsonaro tomando pancada do ativismo gay. Ficar dando peruada escondido nos EUA, é mole”. Também assegurou que “a influência de Olavo na eleição de Bolsonaro é quase zero” e que, se dependesse do escritor “nem para vereador Bolsonaro conseguiria vencer”.
“Historicamente os evangélicos sempre foram de direita. Isso é tão antigo, antes de Olavo de Carvalho existir”, tuitou. Para embasar seu argumento de que os evangélicos foram decisivos, o líder do ministério Vitória em Cristo usou números do Datafolha e Ibope, que deram conta como o presidente “teve dos evangélicos mais de 11 milhões de votos em relação ao que Haddad”, o que selou sua eleição.