Aimentação adequada e saudável é melhor forma de prevenir sobrepeso e obesidade. Evitar ambientes desfavoráveis e ter atenção aos rótulos ajudam na prevenção.
A analista técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Helissa de Oliveira Mendonça Moreira, observa que a obesidade é uma doença crônica que tem etiologia multifatorial, de difícil manejo e que está relacionada a uma associação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.
“A obesidade decorre, na maioria dos casos, do desbalanceamento energético, quando o indivíduo consome mais energia do que gasta e resulta em ganho de peso. Também influencia o ambiente obesogênico, que favorece comportamentos relacionados à ingestão de alimentos densamente calóricos e sedentarismo. O que precisamos entender é que a alimentação vai além das escolhas individuais, sendo influenciada pelo ambiente no qual o indivíduo está inserido”, explica Helissa.
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7 dicas de alimentação para prevenir a obesidade
Veja algumas dicas de alimentação para facilitar a adoção de escolhas alimentares mais saudáveis e prevenir a obesidade:
1 – Faça dos alimentos in natura ou minimamente processados e de origem predominantemente vegetal a base da alimentação
Sempre opte por alimentos obtidos diretamente de plantas ou de animais ou então aqueles que foram submetidos a processos que não envolvam agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original. . Exemplos: frutas, verduras, legumes, leite, iogurte natural, feijões, cereais, raízes, tubérculos, ovos, carnes resfriadas ou congeladas, farinhas, macarrão, castanhas, frutas secas, sucos integrais, chá, café e água potável. Para economizar na compra desses produtos, prefira os que estão no período de safra, pois terão menor preço.
2 – Controle o consumo de alimentos de origem animal
Alimentos de origem animal são boas fontes de proteínas e da maioria das vitaminas que necessitamos, mas não contém fibras e podem acrescentar elevada quantidade de calorias por grama e teor excessivo de gorduras não saudáveis (chamadas gorduras saturadas). O Manual Alimentação Cardioprotetora destaca a importância do controle do consumo de carnes (bovina, suína, frango e peixe) principalmente pelos cardiopatas e indivíduos com fatores de risco cardiovascular, por serem alimentos que contêm maior quantidade de gordura saturada, sal e colesterol, que podem fazer mal para o coração.
3 – Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades
São comumente utilizados para temperar e cozinhar alimentos in natura e minimamente processados, e deixam os alimentos mais agradáveis ao paladar. Produtos como óleos (de soja, milho ou de oliva), banha de porco, gordura de coco, açúcar (refinado, mascavo ou demerara) e sal de cozinha (refinado ou grosso) devem ser utilizados em pequenas quantidades, pois além de favorecer o ganho de peso, aumentam o risco de doenças do coração (sódio e gorduras), de cáries e diabetes (açúcar).
4 – Compre mais em feiras livres ou de produtores locais