Por Cris Oliveira
Magela ressuscita discurso e tenta voltar ao jogo
Geraldo Magela reapareceu no cenário político do Distrito Federal com o velho bordão de que “pode ganhar a eleição para governador” e que tem “experiência acumulada”. O problema é que o discurso soa repetido em um momento em que o eleitor quer renovação e resultados. Enquanto Ibaneis Rocha e Celina Leão movimentam as peças no campo governista e a oposição ainda busca um nome competitivo, Magela insiste na fórmula antiga. O eleitor, no entanto, já mostrou que anda cansado de figurinha carimbada.
Nostalgia de Arruda x realidade do DF
José Roberto Arruda tenta reviver os tempos de glória, lembrando o único hospital construído em seu governo. Mas o tempo passou. Sob a gestão de Ibaneis Rocha, três hospitais estão em construção, sete UPAs já foram entregues e o sistema de telemedicina está em operação. Enquanto Arruda insiste em olhar pelo retrovisor, o governo atual segue entregando obras e resultados concretos.
Arruda no PSD e o xadrez político de 2026
A possível filiação de Arruda ao PSD mexeu com os bastidores. O filho de Paulo Octávio, que comanda o partido no DF, foi nomeado secretário da Juventude no governo Ibaneis, justamente quando o Buriti articula o projeto “Celina Leão 2026”. Cada passo dentro do PSD é calculado e o clima de desconfiança cresce. Há quem diga que a movimentação é parte de um jogo político bem mais profundo.
Paulo Octávio repete o roteiro da traição?
Nos corredores do poder, a conversa é uma só: Paulo Octávio pode repetir o roteiro de 2022. Caso Arruda se filie ao PSD, o rompimento com Ibaneis pode ser reeditado. Em 2022, P.O rompeu alianças e amargou derrota ainda no primeiro turno. Agora, o Buriti observa com cautela: o jogo de bastidores pode mudar de novo.
A conta não fecha na esquerda
Enquanto Magela insiste em ser pré-candidato pelo PT, o partido já lançou Leandro Grass, e Ricardo Cappelli articula pelo PSB de Rollemberg. O resultado é um cenário de confusão na esquerda, que corre o risco de se fragmentar mais uma vez. A alternativa pode ser uma aliança forçada entre PT e PSB para tentar voltar ao poder local algo que muitos petistas consideram indigesto, mas inevitável.
Cappelli em alta: moral a bordo da FAB
Ricardo Cappelli, presidente da ABDI, ganhou holofotes em sua rede social, postando o evento Curicaca, realizado na Arena BRB, com custo aproximadamente a R$ 30 milhões. O prestígio cresceu ainda mais ao postar embarcando com o presidente Lula em voo da FAB. Nos bastidores, o comentário é de que Cappelli virou o nome de LULA no DF com trânsito livre no Planalto e moral elevada entre os aliados.
A Curicaca ofuscou a estrela do PT-DF
A estrela do PT-DF perdeu o brilho. Quem domina os holofotes agora é a “Curicaca”, ave símbolo do evento milionário que deixou os petistas do DF, perplexos. Do nada, a Curicaca apareceu voando alto com mais de R$ 30 milhões em gastos enquanto as tradicionais “estrelinhas” do PT observam, de boca aberta, o novo símbolo do poder $$$. E, pelo visto, não faltou “ajuda de custo” para quem participou do espetáculo.
Rogério Morro da Cruz foge da CPI do Rio Melchior
O deputado distrital Rogério Morro da Cruz (sem partido) renunciou, de forma “irretratável”, à CPI do Rio Melchior. O gesto foi visto como fuga estratégica. A comissão investiga irregularidades ambientais e contratos públicos, e o recuo levantou suspeitas de pressões e acordos de bastidor. Na CLDF, o clima é de desconfiança e muitos apostam que o deputado preferiu sair antes que o debate esquentasse demais.