São Paulo é um berço de cultura, modernidade e variedade turística para todas as idades e gostos. Pontos como a Avenida Paulista, o MASP, a Pinacoteca, o Mercadão e o bairro da Liberdade são alguns dos mais conhecidos da cidade — e consequentemente mais procurados —, mas não são as únicas possibilidades de curtir a capital paulistana.
Outros locais de lazer na capital paulista são mais “escondidas”, em parte, por serem menos divulgadas e são mais conhecidas por quem mora na cidade de São Paulo e estão em contato constante com a metrópole no dia a dia e no próprio tempo livre. O que não faltam são opções para curtir a cidade ao máximo.
1. Rua Avanhandava – Augusta
A Augusta é uma via arterial importante da cidade, ligando os Jardins ao centro da capital. Além da Galeria Ouro Fino, lojas (tanto de departamento quanto de roupas), teatros e restaurantes, um ponto muito explorado pelos paulistanos, porém pouco conhecido de maneira geral, é a Rua Avanhandava, uma travessa da Augusta projetada para facilitar o trânsito de pedestres.
Ela é considerada uma das ruas mais charmosas de São Paulo e caminhar por ela remete à sensação de um passeio por uma pequena vila italiana. Lá os visitantes encontram um oásis para relaxar e apreciar essa via com ares europeus, e o principal: há uma variedade de restaurantes especializados em comida italiana, lanches e até frutos do mar.
2. Passagem literária da Consolação
Esse é um dos lugares pelos quais várias pessoas passam durante o dia a dia, mas poucos notam. Sob a rua da Consolação, há uma ligação subterrânea entre as calçadas do cinema Belas Artes e do Riviera Bar. Inaugurado na década de 70, desde 2005 o local é gerido pela Associação Vila Libris, uma entidade de livreiros que atuavam na Rua Augusta.
Quem visita tem a chance de conhecer um sebo permanente, conduzido pela associação, além de visitar algumas amostras que acontecem por lá e são transitórias, desde exposições de arte, fotografia e shows até performances, sem falar dos grafites que preenchem as paredes desde as escadarias da entrada. A passagem funciona de segunda a sexta, das 7 da manhã às 20h, e nos sábados, domingos e feriados, das 10 da manhã às 20h também. Para mais informações, a passagem possui uma página no Facebook.
3. Aquário Subterrâneo no Parque da Luz
Na Praça da Luz, rua Ribeiro de Lima, bairro do Bom Retiro, o Aquário Subterrâneo é o primeiro construído em São Paulo, pois acredita-se que ele é datado do final do século 18. Não há documentos que deem detalhes sobre a construção do local, mas pelo tipo de arquitetura, que remete às construções inglesas do final do século 19, no estilo conhecido como Paysager, buscando o mimetismo, se presume o período da sua construção. Ele foi construído embaixo do Parque da Luz, onde há jardins em estilo francês e, posteriormente, recebeu outras instalações.
Ele fica em uma espécie de caverna, embaixo do lago artificial que possui uma estátua que dá nome a ele: Lago Diana. Ao redor, há um riacho com quedas d’água sucessivas em dois tanques onde estão peixes que podem ser observados de dentro do aquário. A observação ocorre por pequenos vidros esverdeados, 8 ao total, e esse pequeno espaço tem entrada e saída por dentro da vegetação ao redor do lago. Apesar das pequenas dimensões, é um espaço inusitado e chama a atenção de quem gosta de novas experiências. Ele está aberto de terça a domingo, das 5h30 da manhã às 17h45.
4. Roller Jam
Essa casa, na Rua Fernando Falcão, 393, Mooca, explora a temática retrô, com decoração e iluminação típicas dos anos 70 e 80. Para reforçar ainda mais essa ambientação, são tocados hits dançantes da disco music, além de atrações especiais com DJs residentes e convidados, monitores e professores na pista, ensinando os visitantes a fazerem passos de dança sobre patins.
As instalações também contam com lanchonete estilo Diner Americano e máquinas de Fliperama retrô para coroar a ambientação. Quem visita o Roller Jam pode levar os próprios patins ou alugar os modelos ‘Quad’, que possuem 4 rodinhas paralelas, de numeração de 26 a 45.
A pista com piso de madeira possui 450 m² e iluminação estilo retrô, incluindo o famoso globo reflexivo. Há também 120 lockers (armários guarda volumes). De terça a quinta o espaço funciona das 15h às 22h, com entrada a R$ 20 e locação de patins mais kit proteção também por R$ 20 (preço fixo), por um período de 3 horas. Às sextas, o Roller Jam funciona até às 23h com entrada R$ 25, e aos domingos e feriados, considerados dia da família, funciona das 15h às 21h com entrada a R$ 30.
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5. Ilha do Bororé
Que tal visitar uma ilha sem sair da capital? A cerca de 30 km do centro da cidade, a Ilha do Bororé é, na verdade, um bairro que consiste em uma península cercada pela represa Billings, que tem ligação com o resto da cidade por uma faixa de terra. Localizada no extremo sul, ao lado de Parelheiros e Grajaú, a “ilha” está em uma Área de Preservação Ambiental que preserva parte da Mata Atlântica.
Para chegar até lá e conhecer o bairro pode-se optar por três acessos, todos por balsa, oferecidos gratuitamente pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE): pela Balsa Bororé, que parte do Grajaú, pela Balsa Taquacetuba, que faz a ligação com São Bernardo do Campo, e a Balsa Basso, que transporta a maior quantidade de passageiros e chega ao Riacho Grande, também em São Bernardo.
6. Solo Sagrado de Guarapiranga
Na Avenida Prof. Hermann Von Ihering, 6567, Jardim Casa Grande, Parelheiros, fica a Igreja Messiânica Mundial. Ela foi fundada no Japão em 1° de janeiro de 1935, por Mokiti Okada, chamada pelos messiânicos Meishu-Sama, que, em português, significa “Senhor da Luz”. Já no Brasil, a igreja foi introduzida em junho de 1955 e atualmente possui 509 unidades denominadas Johrei Centers.
A área conta com jardins, templos e museus que seguem o que o fundador da igreja, Meishu-Sama, que o chamava de “Protótipo do Paraíso Terrestre”. Por enquanto não há informações específicas sobre as visitas devido à pandemia, então as atividades ainda estão suspensas.
7. Bar dos Arcos
Debaixo do Teatro Municipal da cidade, na Praça Ramos de Azevedo, República, um ponto extremamente popular, está o Bar dos Arcos (nem tão popular assim). Um labirinto de pedras com estrutura rústica e decoração moderna leva o visitante para uma experiência inusitada: o local se divide em duas áreas de convivência com balcão comunitário e mobiliário confortável para conversas agradáveis. Aberto de terça a sábado, o bar conta com música ao vivo e um cardápio de bebidas, drinks e petiscos.
8. Viveiro Manequinho Lopes
O Parque do Ibirapuera, na Avenida Pedro Álvares Cabral, Vila Mariana, é um dos points mais famosos de São Paulo, mas esconde surpresas que nem todos conhecem, e o Viveiro Manequinho é um deles. Lá são produzidas mudas destinadas a toda arborização da capital e há cerca de 200 espécies diferentes que ocupam 10 estufas, 97 canteiros suspensos, 3 telados e 39 quadras entre folhagens e flores.
9. Apotecário/Espaço Zebra
Na Rua Major Diogo, 237 , Bela Vista, está o speakeasy Apotecário, no subsolo da galeria Espaço Zebra. A bartender Neli Pereira colocou todo o conhecimento dela em ervas medicinais brasileiras à mercê dos clientes no balcão: as garrafas geram drinks deliciosos, carregados de todo tropicalismo e originalidade naturalmente brasileiros. O principal deles é o Apotecário, que leva gim, gengibre, laranja, limão, manjericão e gelo. As comidas também são boas e variadas e o clima é extremamente informal. Ela abre às sextas e sábados, das 19h à meia-noite.
10. Seu Quintal Comedoria
Localizada na Rua Assungui, 81 , Alto do Ipiranga, uma portinha muito discreta ao lado de uma academia enorme, de frente para uma árvore decorada com crochê aponta que ali fica o Seu Quintal Comedoria. A passagem secreta leva a um restaurante com um jardim super charmoso, mesas ao ar livre e outras em uma casinha coberta.
Por R$ 40, o visitante escolhe a entrada e o prato principal; o menu conta com opções com ou sem proteína animal, dando preferência a ingredientes frescos e naturais. Um dos destaques é o picadinho de fraldinha, feito com mostarda à l’ancienne e cerveja preta. Ele vem acompanhado de purê de mandioquinha e arroz de casa. Há também poke havaiano vegan ou de salmão.
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Fonte: Ministério do Turismo