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Depois de muitos discursos de alerta, a deputada Celina Leão fez sua escolha e deixou a base do governo.

Na casa do povo, eram muitas as apostas antes do discurso da presidente. Alguns jogadores acreditam que a Presidente da CLDF está almejando cargos hoje ocupados pelos petistas e mais uma Secretaria. Outros apostam na caminhada da Leoa rumo ao Palácio do Buriti em 2018.
O fato é que Celina pegou a dor do povo no Desgoverno Agnelo, e neste início de mandato Rollemberg se sentiu paralisada pela governança inoperante. Celina mesmo sem muita intimidade política acreditou e acompanhou o governador. Correu as ruas do DF atrás de eleger Rollemberg, mesmo com uma missão impossível no primeiro turno, quando a chapa que tinha um morador da Ceilândia era a visão de um milagre. Por sinal hoje é a continuidade  do governo Agnelo piorado, infelizmente.

Em discurso, a brava parlamentar usou a seguinte frase: me manter na base do governo é retirar a gestão que foi reprovada na campanha. Tipo: ou eu, ou os apadrinhados petistas. A jogada de Celina parece que não teve e nem terá o apoio dos parlamentares do seu partido PDT, alguns deslumbrados por poucos cargos entregues no governo.

Se Celina voltar atrás com sua palavra e recompor com Rollemberg, terá que se explicar com os militantes e o povo  que compactuam da mesma visão da parlamentar. Já no meio dos lobos, é ouvida a antiga frase: farinha pouca, meu pirão primeiro. A primeira atitude de Celina foi entregar seus cargos comissionados, entre eles a Administração de Sobradinho.

Manobra de Celina é arriscada. Ela poderá ter seus dois primeiros anos de mandato em carreira solo. E os dois últimos de caminhada rumo ao Buriti, como candidata a governadora em 2018.
Pergunta que não quer calar: quem será o curinga que Celina guarda na manga?
Cris Oliveira