O estado de Goiás encerrou os primeiros seis meses de 2023 com um saldo de 58,6 mil empregos com carteira assinada. No período, foram registradas 478 mil admissões e 419,3 mil demissões. É o maior saldo registrado na região Centro-Oeste. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 27/7, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Em junho, houve 76,9 mil admissões e 71,8 mil demissões no estado, resultado positivo de 5 mil vagas formais. Levando em conta os últimos 12 meses, Goiás acumula um saldo de 68,4 mil empregos criados com carteira assinada. Ou seja, 85,6% das vagas criadas em Goiás nos últimos 12 meses foram registradas em 2023.
Quatro dos cinco setores da economia avaliados pelo Caged tiveram saldo positivo de vagas de emprego formal em junho de 2023 em Goiás. O destaque no estado foi o setor de Serviços, com 30.256 admissões e 28.012 desligamentos, com um saldo de 2.244 vagas. Na sequência aparecem a Indústria (1.492), a Construção (1.384) e o Comércio (1.281). O único setor com desempenho negativo no mês foi a Agropecuária, que somou 8 mil contratações e 9.396 desligamentos, um saldo negativo de 1.310.
BRASIL — Nos primeiros seis meses de 2023, o Brasil teve um saldo de mais de um milhão de empregos criados com carteira assinada. Entre janeiro e junho, houve 11,9 milhões de contratações e 10,8 milhões de demissões registradas, saldo de 1,02 milhão.
Com isso, o Brasil chega a um total de 43,4 milhões de pessoas no mercado formal, o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Em junho, o saldo foi de 157 mil postos formais, com variação positiva em 24 dos 27 estados e nas cinco regiões do país. O país contabilizou 1,91 milhão de admissões e 1,75 milhão de demissões no período. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo positivo é de 1,6 milhão de vagas criadas.
O maior crescimento do emprego ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 76,4 mil postos formais — destaque para a área de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, com saldo de 40 mil postos. A Agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27,1 mil empregos gerados, favorecido pelo cultivo de laranja, em especial no estado de São Paulo, e de soja.
A Construção Civil veio em seguida, gerando 20,9 mil postos, com destaque para obras de infraestrutura, acompanhada pelo setor do Comércio (saldo de 20,5 mil postos). A Indústria gerou 12,1 mil vagas com carteira assinada no mês.