Por Cris Oliveira
Todos os parlamentares membros da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal assinaram o Ato da Mesa Diretora, AMD 101/2023 (Ato 101 2023), publicado na quarta-feira (5), que tratava da contratação de servidores, aposentados da área de segurança pública do Distrito Federal, para trabalharem na segurança da Casa. Ao todo seriam criados 75 novos postos de trabalho privativos de Bombeiros, Policiais Militares, Policiais Civis e Agentes Penais, sendo três vagas para cada um dos 24 gabinetes parlamentares e três vagas para a Coordenadoria de Polícia Legislativa (Copol). A ideia parecia brilhante, só que pegou muito mal. A iniciativa desagradou a população, que clama por mais policiamento nas ruas do DF, e desagradou, principalmente, os aprovados no último concurso da CLDF, para o cargo de Policial Legislativo, que aguardam suas nomeações. Após a bomba repercutir e Câmara Legislativa voltar a ter destaque negativo na imprensa local, o AMD 101 foi revogado (AMD 103-2021) ainda na tarde de ontem e o pai da criança convocado a se apresentar: Roosevelt Vilela (PL). A justificativa é o porte de armas desses profissionais, que garantiria uma segurança a mais para os deputados. Nas redes sociais de Roosevelt, a repercussão foi grande. O post que exaltava o feito teve de ser apagado às pressas. “Esta é uma medida que visa fomentar e valorizar nossos agentes da segurança pública e tornar os veteranos cada vez mais participativos, visto que eles possuem experiência para as determinadas funções que serão exigidas”, dizia o parlamentar na publicação que foi prontamente rebatida pelos seguidores.
Veja os prints: