Ramíla Moura para o Blog da Cris

As mortes de quatro mulheres, noticiadas nos primeiros dias do primeiro mês de 2023, acendem um alerta em relação às atitudes que precisam ser tomadas para impedir o aumento dos casos na capital do país.Nas matérias jornalísticas são descritos os nomes das vítimas, os perfis dos agressores, as circunstâncias dos crimes e os tipos de ocorrências: disparos de arma de fogo, enforcamento, “morta a facadas”. Os questionamentos, ao final das leituras das matérias, giram em torno de medidas capazes de interromper esse cenário assustador que tem atingido as diversas regiões administrativas do DF e deixado em luto centenas de famílias todos os dias no país.As saídas apontadas por especialistas para enfretamento do problema tem sido o fortalecimento da rede de atendimento às mulheres, incluindo as delegacias e os centros de referência e o atendimento na área da saúde. Uma das alternativas também indicadas é de evitar que a violência seja estabelecida nos espaços. Pautar a humanização nos territórios, mitigando a produção e reprodução da violência, fortalecendo as potencialidades das populações locais pode ser uma estratégia para coibir esse tipo de crime.O acesso à informação de onde buscar ajuda quando o ciclo de violência já foi iniciado também é um suporte importante para as mulheres e famílias.Saiba onde pedir ajuda:https://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/conheca-a-rede-de-protecao-a-mulherConheça como foi o processo de criação da lei do feminicídio no Brasilhttps://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/pesquisa/do-pensamento-feminista-ao-codigo-penal-o-processo-de-criacao-da-lei-do-feminicidio-no-brasil