Duas candidaturas petistas são impugnadas no TRE
Não deram certo os registros de candidatura do ex-governador Agnelo Queiroz e do ex-deputado distrital Cabo Patrício. Os dois estão inelegíveis e não podem disputar as eleições. Agnelo teve a candidatura impugnada por ter condenações em segunda instância por improbidade administrativa e abuso do poder político. Já o ex-deputado distrital Cabo Patrício foi impugnado por falta de prestação de contas da sua última campanha.
Arruda continua
O TRE-DF aprovou a elegibilidade do ex-governador José Roberto Arruda (PL), que segue com a candidatura a deputado federal. Arruda recebeu a notícia enquanto andava pelas ruas de Samambaia pedindo votos. Depois de doze anos, Arruda tem a chance de voltar ao cenário político.
Ibaneis com 58% dos votos válidos
Faltando 20 dias para a eleição, a pesquisa divulgada pela TV Record, realizada pelo instituto Real Time Big Data, apontou que Ibaneis Rocha deverá fechar as eleições de 2022 no primeiro turno com 58% dos votos válidos. A candidata ao Senado Flávia Arruda, da chapa Ibaneis, também lidera as pesquisas.
Memória curta de Leandro Grass
O candidato ao GDF Leandro Grass continua aplicando a técnica da memória curta no povo do DF e tenta passar a imagem do PT como partido anticorrupção, se esquecendo dos escândalos de quando fora governo. Grass apresenta propostas antigas do governo petista, que na fala do candidato são recicladas, mesmo não dando retorno no passado e que deixaram sequelas graves, principalmente na Saúde Pública do DF.
Trabalhando sem ataques
Candidato à reeleição, Ibaneis Rocha adotou uma linha de campanha limpa com projetos e planos de governo, sem ataques a adversários, apresentando trabalhos concluídos em sua gestão à frente do GDF.
Para Grass, a solução da Saúde está no que não deu certo
Distante nas pesquisas, Leandro Grass, que é assessorado pelo blogueiro mais bem pago do governo Rollemberg, adotou a linha de perseguição à imprensa alternativa. Ele se espelha em projetos que foram alvo de corrupção no governo do PT no DF, como as carretas da visão e da mulher. Tais projetos, citados, em entrevistas, pelo candidato Leandro Grass como exemplos de trabalho na saúde, foram palco de mais de 13 milhões desviados em superfaturamentos de contratos sem licitações e várias irregularidades.
Agenda nas igrejas evangélicas
Cristã e defensora dos valores da família, a candidata ao Senado Flávia Arruda (PL) tem conquistado apoio de líderes importantes da Igreja. Amiga da família Rodovalho e contando com o apoio do COPEV, Flávia também tem portas abertas na Assembleia de Deus de Taguatinga, onde esteve em dois eventos importantes acompanhada do candidato a deputado federal do PP-DF, Ronaldo Fonseca. No último sábado, Flávia recebeu moção de louvor do Conselho da Mulher Cristã e em Planaltina participou de um almoço com a comunidade Centro Reintegração Deus Proverá.
Atuação como Ministra
Ex-ministra Flávia Arruda trabalhou ao lado do presidente Jair Bolsonaro e deixou sua marca em pautas importantes que passaram pelas suas mãos na SEGOV. Entre elas, o Auxilio Brasil, a prioridade das mulheres na destinação de programas sociais do Governo, a redução da dívida dos estudantes com o Fundo de Financiamento Estudantil-FIES, que reduz até 90% os débitos vencidos, o resgate do fundo de assistência social e o Pronampe, que destinou linha de crédito a micro empresa e empresas de pequeno porte, são pautas que passaram pelas mãos de Flávia Arruda no Palácio do Planalto.
Política nômade Republicana
Depois da criação do partido Republicanos pela Igreja Universal, a política evangélica começou a descaracterizar o verdadeiro sentido da representatividade de um povo por meio do político eleito em cada estado da federação. A Igreja começou a indicar vagas na legenda de acordo com seus interesses nacionais. Nas eleições de 2022, temos como exemplo a candidatura da ex-ministra Damares Alves pelo DF. Damares chegou a ser citada como candidata ao senado pelo Amapá, mas após o PL se definir pelo nome de Flávia Arruda, o REPUBLICANOS-DF filiou Damares, que transferiu o domicílio eleitoral para o DF às pressas para se candidatar pelo Republicanos à única vaga que o DF tem para eleger seu representante no Senado Federal.
Políticos nômades sem afinidade geram péssimos resultados
Na eleição passada, o DF elegeu figuras famosas da internet, que não deram frutos para a população em seus mandatos. Um deles chegou a ser eleito deputado federal, mesmo morando nos Estados Unidos. Sem vínculo com as Regiões Administrativas do DF, atuando sempre à distância como parlamentar YouTuber, nesta eleição ele resolveu arrumar as malas e tentar a cadeira como deputado federal por São Paulo. O político nômade é um atraso para a sociedade.
Cris Oliveira
