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O deputado Delmasso (PTN) apresentou denúncia nesta terça-feira (26), em Plenário, de que pastores estão sendo impedidos de entrar com Bíblias e hinários no Complexo Penitenciário da Papuda. Conforme relatou o distrital, um pastor da Assembléia de Deus de Brasília chegou ao local para evangelizar reeducandos e, ao passar pela portaria, foi impedido de entrar com material que seria usado no culto. “Após argumentar com os agentes de que se tratava de material essencial para o trabalho que iria realizar, o pastor teria recebido uma autorização. Mas a Bíblia e os demais livros só passariam para dentro se as capas fossem retiradas. Um absurdo”, afirmou Delmasso.
 
Para o deputado, o ato foi desumano e completamente aquém do que prevê a legislação. De acordo com Delmasso a Lei de Execução Penal, no artigo 24, garante que a assistência religiosa, com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa. “Ou seja: o texto não diz que a Bíblia deve ter a capa arrancada. O que, aliás, configura um profundo desrespeito à palavra de Deus. Essa situação é apenas um dos frequentes desrespeitos que nós, pastores, temos sofrido por mero preconceito ou falta de informação”, desabafou. Diante do fato, o deputado pediu explicações da Subsecretaria do Sistema Penitenciário. 
 
Repúdio
 
Delmasso aproveitou ainda para repudiar uma fala do ex-presidente Lula sobre pastores. “Também na semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desceu do pedestal ao fazer comentários infelizes a respeito do trabalho de pastores. Durante uma palestra para sindicalistas, ele ironizou ao dizer que os pastores evangélicos jogam a culpa de tudo em cima do diabo”, explicou Delmasso. 
 
Conforme o deputado, esses dois episódios mostram profundo desconhecimento em torno da atividade dos pastores… que também se estende aos padres, freiras, pais de santo e tantos outros religiosos preocupados em fazer o bem.

Fonte:Assessoria