Perdoar é um ato nobre de amor.Mas  na política, o perdão é diferente. Um dos lados sai novamente ferido e o próximo pedido de perdão  fica para próxima composição de chapa, daqui a quatro anos ou quem sabe no começo do governo de quem ganhou, dependendo do número de Deputados eleitos em cada partido. Entre Roriz e Filippelli o caso se defini em fechar um ciclo de um projeto que não se concretizou. Quem acompanhou a história sabe que o preparado para ser o substituto de Roriz, não conseguiu completar seu projeto, ser Governador indicado de Joaquim Roriz. Por um jogo de interesses várias vezes este projeto foi adiado. O que pode parecer não ter muita importância para o lado vermelho da história é de grande valia para o lado azul, que  pode até se juntar ao lado verde que já está quase todo ligado ao Vice Governador Filippelli, ocupando seus cargos. O rodizio entre quem ajudou a eleger e quem fará parte do governo é a marca chave do Vice. Resta saber se vai valer mais a concretização de um projeto, ou a continuidade de uma aliança fracassada.
Na política o ato de perdoar tem vários sentidos. Neste caso se dà a continuidade de três grupos importântes  da política do DF.
Cris Oliveira
Blog da Cris