Por Toni Duarte//RADAR-DF

É comum a presença de servidores comissionados do GDF servindo de claque do governador Rodrigo Rollemberg por onde quer que ande fazendo a sua pré-campanha dentro do Distrito Federal.

O privilégio se estende também aos subalternos, pré-candidatos a deputado federal e a distrital, que usam os seus comissionados cabos eleitorais com o objetivo de se elegerem.

A maioria das Administrações Regionais, Secretarias e Autarquias do GDF, aos poucos vão tomando forma de  comitês políticos controlados pelos aliados. Um crime de improbidade administrativa que órgãos como o Ministério Público faz questão de não enxergar.

São várias as situações em que a turma de Rollemberg aparece se dando bem com a generosidade da quebrada  máquina pública.

É o caso do PROMODEF- Coordenação de Promoção de Direitos de Pessoas com Deficiência órgão ligado a Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Semidh) e o Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas com Deficiências, uma ong que se identifica como ICEP.

O ICEP Brasil, entidade que presta serviços de intérpretes de libras a diversos órgãos públicos, recebe recursos financeiros do GDF. Normal.

O fundador da  ong  Sueide Miranda Leite  se desligou no início do mês passado para disputar uma vaga de deputado distrital pelo PSB, partido do governador. Até aí tudo bem.

O considerado anormal  foi a nomeação de  um dos diretores do ICEP, Kelvs Ribeiro de Andrade publicada no Diário Oficial no último dia 25 de abril no cargo de Gerente da Gerência de Pessoas com Deficiência do PROMODEF.

A gerencia comandada por Kelvs é a mina dos ovos de ouro por deter o cadastro geral dos mais de 50 mil deficientes do DF e é por lá que é liberado passe-livre e cadeiras de rodas. É a raposa tomando conta do galinheiro.

Os direitos conquistados pelos deficientes, aparado por lei, serão mantidos pela troca do voto. Kelvs, é o principal cabo eleitoral do presidente afastado do ICEP,

Sueide Mirada é amigo de longa data do governador, desde a época que era deputado federal e que liberava emenda parlamentar para o Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas com Deficiências.

Se o Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas com Deficiências controla uma banda do PROMODEF , o outro lado está sob o controle de Antonio Gomes Leitão.

Ele opera um esquema escandaloso de tráfico de influência que canaliza  recursos públicos para favorecer a Associação Cultural Namaste e o Instituto Nova Visão- INOVI, segmento unifamiliar de Antonio Gomes Leitão.

O professor Leitão é  chefe da Coordenação de Pessoas com Deficiências do PROMODEF. Se a Associação Cultural Namaste é dirigida pela ex-mulher dele, Luciana Vitor Leitão, a Inovi é dirigida por ele próprio. Veja documentos.

Reprodução (Radar DF)
Reprodução (Radar DF)

A sociedade brasiliense que paga pesados impostos ao erário público está lascada com o governo irresponsável e improbo que tem.