Deputado federal (PSL-SP), Alexandre Frota segue em alta no canal pornô SexPrivé, da Band. Sua última aparição foi no último dia 30 de maio com A Bela e o Prisioneiro.
No próximo dia 26/06, 23h, os 900 mil assinantes do canal poderão ver novamente Frota como um detento que desperta o desejo de várias mulheres em uma delegacia.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, Paulo Saad Jafet, vice-presidente dos canais pagos do Grupo Bandeirantes, afirmou que o fato de Frota estar na política não impede que seus filmes sejam exibidos por conta dos direitos autorais que o canal possui.

Quando protagonizou os longas, Alexandre não era deputado, mas sim ator e produtor cultural. Na época, 2004, estrelou mais de dez filmes produzidos pela Brasileirinhas, alguns foram comprados pelo SexPrivé e seguem em destaque na programação.

Fazem parte do currículo de Frota Sem Limites com Ju Pantera, Na teia do Sexo com Márcia Imperator, Invasão de Privacidade com Morgana Dark, Tamiry Chiavari, Monica Mattos, Mayara Rodrigues, Pamela Butt, Yumi Saito e Julia Paes.

As atuações de Frota ganharam ainda mais destaque com as cenas tórridas com uma travesti e também com a cantora Rita Cadillac em Puro Desejo. Atualmente, o político segue trabalhando na base do presidente Jair Bolsonaro. Confira abaixo a entrevista com o diretor do SexPrivé.

Acervo

Vocês possuem um acervo grande com celebridades, entre elas, Alexandre Frota, Rita Cadilac, Gretchen, entre outros. Esses filmes podem retornar à programação, em formato de especiais?

Nós temos algumas coisas dele sim [Frota]. Podem, dependem de direitos autorais. Uma das nossas ideias é essa [especiais].

Mas agora ele é deputado. Pode de alguma forma impedir a exibição?

Quando eu compro um conteúdo, eu tenho que ter todos os direitos assegurados. Só compramos se esses diretos estão explicitamente assegurados. Se ele fez um filme há 10 anos, cinco, três anos, seis meses, se ele cedeu esses direitos, não importa ele ser ou não ser do governo. 

Na renovação dos direitos ele pode não querer mais, certo?

Sim, claro. Os direitos podem ser cedidos por dez, vinte anos ou perpetuamente.