Divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira (16), o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de dezembro de 2025 subiu 0,24% e acumula alta de 3,97% nos últimos 12 meses. A primeira quadrissemana do mês apresentou aumento de 0,26%. O período avaliado pelo índice corresponde às quatro semanas entre os dias 16 de novembro e 15 de dezembro de 2025.
O IPC-S atua como um medidor a curto prazo da inflação para famílias de renda entre um e 33 salários mínimos, e pode auxiliar na identificação de tendências. Em uma comparação da variação acumulada em 12 meses, por exemplo, o resultado da segunda quadrissemana de dezembro mostrou desaceleração da inflação em relação às quadrissemanas anteriores.
Evolução quadrissemanal em 12 meses:
- 11/25 (Q2): +3,99%
- 11/25 (Q3): +3,98%
- 11/25 (Q4): +4,03%
- 12/25 (Q1): +3,99%
- 11/25 (Q2): +3,97%
Dentre as oito classes de despesas que compõem o cálculo do índice, três registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição veio da classe Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa reduziu de 2,21%, na primeira quadrissemana de dezembro, para 1,88% na segunda. Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação foram as outras classes com decréscimo, caindo de 0,17% para 0,03% e de 0,10% para 0,06%, respectivamente.
Em contrapartida, as taxas de variação apresentaram aumento entre as duas quadrissemanas nas classes de Vestuário (-1,33% para -1,13%), Transportes (0,10% para 0,18%), Alimentação (-0,10% para -0,07%), Despesas Diversas (0,01% para 0,04%) e Habitação (0,36% para 0,37%).
Itens com maiores influências positivas (Q1 – Q2):
- Passagem aérea: 16,28% — 13,43%;
- Tarifa de eletricidade residencial: 2,25% — 2,20%;
- Aluguel residencial: 0,56% — 0,54%;
- Refeições em bares e restaurantes: 0,76% — 0,59%;
- Plano e seguro de saúde: 0,44% — 0,44%.
Itens com maiores influências negativas (Q1 – Q2):
- Perfume: -3,77% — -5,18%;
- Tomate: -16,60% — -16,64%;
- Leite tipo longa vida: -5,93% — -5,16%;
- Tarifa de ônibus urbano: -1,22% — -1,22%;
- Aparelho telefônico celular: -1,64% — -1,59%.
Os dados são da FGV.
Fonte: Brasil 61
