O ex-presidente Jair Bolsonaro realizou uma cirurgia autorizada em Brasília, nesta semana, após avaliação médica e autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar do procedimento, o pedido da defesa para conversão da prisão em regime domiciliar foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
A decisão ocorre em meio aos debates jurídicos e políticos sobre a pena imposta ao ex-presidente, que segue cumprindo medidas restritivas determinadas pela Corte. Segundo o despacho, o procedimento cirúrgico, embora demandasse acompanhamento médico, não justificaria a alteração do regime de custódia estabelecido.
Avaliação médica não altera medidas judiciais
De acordo com informações do processo, a cirurgia foi considerada de baixa complexidade, com tempo de recuperação compatível com a manutenção das condições atuais de custódia. O ministro Alexandre de Moraes destacou que não houve comprovação de risco grave ou incompatibilidade entre o tratamento médico e o cumprimento das decisões judiciais vigentes.
Com isso, Bolsonaro permanece submetido às medidas determinadas pelo STF, enquanto a defesa segue buscando alternativas legais para revisão da pena ou flexibilização do regime.
Repercussão política e jurídica
A negativa do pedido de prisão domiciliar reacendeu discussões no meio político e jurídico, especialmente entre aliados e críticos do ex-presidente. Parlamentares e lideranças partidárias acompanham de perto os desdobramentos do caso, que segue como um dos principais focos do debate nacional.
O Supremo Tribunal Federal reforça que todas as decisões seguem critérios técnicos e jurídicos, sem interferência política, enquanto o processo continua em tramitação.
