Um movimento por moradia realizou, nesta semana, a ocupação de um supermercado na cidade do Recife, em Pernambuco, para cobrar a doação de cestas básicas a famílias em situação de vulnerabilidade social. A ação teve como objetivo chamar a atenção para a falta de acesso à alimentação e a direitos básicos no estado.
De acordo com os organizadores, o protesto busca dar visibilidade ao aumento da insegurança alimentar enfrentada por comunidades de baixa renda, especialmente em áreas urbanas marcadas por desigualdade social. Os manifestantes reivindicam medidas emergenciais para garantir comida na mesa de famílias que vivem em ocupações ou dependem de auxílios sociais.
Reivindicações e impacto social
Durante a ocupação, integrantes do movimento destacaram que a mobilização não tem caráter violento, mas simbólico, como forma de pressionar o poder público e o setor privado a assumirem responsabilidades sociais diante do agravamento da pobreza.
O grupo defende a ampliação de políticas públicas de segurança alimentar, a destinação de alimentos a comunidades vulneráveis e maior diálogo entre governos, empresas e movimentos sociais para enfrentamento da fome.
Debate sobre direitos básicos
A ação reacende o debate sobre o direito à alimentação adequada, previsto na Constituição Federal, e sobre o papel do Estado na garantia de condições mínimas de dignidade à população. Também levanta discussões sobre a responsabilidade social de grandes redes comerciais em contextos de crise econômica e desigualdade.
Até o momento, não há registro de confrontos, e a situação segue sendo acompanhada por autoridades locais.
