A circulação de vídeos editados nas redes sociais tentando atribuir “vaias” à participação da vice-governadora Celina Leão durante o espetáculo O Quebra-Nozes, no Ginásio Nilson Nelson, expõe mais um capítulo da estratégia de desinformação que tem marcado o cenário político do Distrito Federal — especialmente quando envolve uma mulher em posição de protagonismo eleitoral.
Em suas redes sociais, Celina destacou o orgulho pelo evento cultural gratuito, que reuniu 27 bailarinos profissionais, 36 crianças da Escola de Formação de Bailarinos do Distrito Federal e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro. A apresentação, aberta ao público mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível, atraiu famílias, estudantes e amantes da dança, reforçando o caráter democrático e social da iniciativa.
Dirigida pelo coreógrafo cubano Luiz Ruben Gonzalez, a montagem apresentou o clássico de Tchaikovsky com identidade local, integrando alunos de regiões vulneráveis do DF, como Sol Nascente e Gama, e reafirmando o papel da cultura como instrumento de inclusão e formação cidadã.
A narrativa de “vaias efusivas”, disseminada por perfis alinhados à oposição, resulta de manipulação deliberada: recortes de vídeo e edição seletiva para criar a falsa impressão de rejeição, ignorando os aplausos predominantes do público tanto ao espetáculo quanto à presença da vice-governadora no evento.
Esse tipo de prática não é isolado. A oposição já recorreu a distorções semelhantes em episódios anteriores, como a polêmica da Zona Verde, sempre com o objetivo de desgastar politicamente Celina Leão. O recorte misógino desse ataque se evidencia na tentativa recorrente de deslegitimar sua imagem pública, estratégia comum contra mulheres que ocupam espaços de poder.
Os dados concretos, no entanto, seguem contrariando a narrativa construída nas redes. À frente da área cultural, Celina liderou investimentos superiores a R$ 70 milhões no Centro de Dança do DF, ampliando a formação de talentos oriundos das periferias e fortalecendo políticas públicas de acesso à cultura.
A vice-governadora já denunciou publicamente a disseminação de fake news envolvendo temas sensíveis da gestão e registrou boletins de ocorrência contra calúnias. O episódio das supostas “vaias” se soma a essa estratégia: amplificar um momento isolado — artificialmente criado — para sustentar uma imagem de rejeição que não se confirma na realidade.
Pesquisas recentes indicam que Celina Leão mantém alta aprovação popular, com cerca de 40% das intenções de voto, à frente de adversários como o inelegível José Roberto Arruda. O cenário ajuda a explicar a escalada de ataques: diante da ausência de propostas consistentes, adversários optam pela desconstrução pessoal e pela desinformação.
Desmontar a fake news é simples: os fatos são claros. O evento foi um sucesso de público e crítica, e Celina Leão foi recebida por uma plateia numerosa que reconhece, na prática, o trabalho desenvolvido à frente do Governo do Distrito Federal.
