Militar é vítima de feminicídio após incêndio em quartel no Setor Militar Urbano

Uma militar do Exército Brasileiro foi encontrada morta após um incêndio registrado no 1º Regimento de Cavalaria de Guarda, no Setor Militar Urbano, em Brasília. O caso, inicialmente tratado como acidente, passou a ser investigado como feminicídio depois que o principal suspeito — também militar — confessou o crime.

A morte ocorreu na madrugada desta sexta-feira (6) e provocou forte comoção entre colegas de farda, além de acionar equipes de perícia e autoridades de segurança.

Incêndio foi usado para tentar encobrir o crime

Informações preliminares apontam que o autor teria iniciado um incêndio em uma das dependências do quartel para ocultar o assassinato. No entanto, a investigação revelou inconsistências na cena, levando à confissão.

A vítima foi encontrada já sem vida no interior da instalação militar. O Corpo de Bombeiros foi acionado, e a Polícia Civil do DF assumiu a apuração, em conjunto com a Corregedoria do Exército.

Investigação em andamento

O suspeito está detido e será submetido a procedimentos disciplinares e criminais. A investigação trabalha com:

  • Motivação ligada à violência doméstica e de gênero

  • Tentativa de ocultação de cadáver

  • Possível agravante por crime cometido dentro de unidade militar

O feminicídio ocorrido em ambiente militar reacende o debate sobre a necessidade de protocolos mais rígidos de prevenção, proteção e acolhimento de mulheres que atuam nas Forças Armadas.

Repercussão

O caso repercutiu em Brasília e nacionalmente, levantando alertas sobre violência de gênero e a urgência de medidas institucionais de enfrentamento.

Entidades de direitos das mulheres e especialistas em segurança lembram que o feminicídio atinge todos os ambientes — inclusive estruturas hierárquicas como quartéis — reforçando a importância de canais seguros de denúncia.

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