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Se para os petistas o Impeachment é golpe, para a constituição é Democracia, e se encontra em andamento a todo vapor na Comissão formada na Câmara dos Deputados. Faltam poucas sessões para que a votação aconteça no plenário da casa.

De um lado o PT se vê afundando como no TITANIC. E para não ser diferente, terá como sobrevivente, por enquanto, o PMDB cada dia mais distante da famigerada corja petista, hoje tão detestada pelos Brasileiros que basta falar que é golpe, para que a multidão pegue seu verde e amarelo e desça para a Esplanada dos Ministérios em protestos. Em plena semana já reuniram 6 mil pessoas.

Chocados com a multidão na rua, os políticos envolvidos na Comissão de Análise do Impeachment da presidente Dilma (PT) já entenderam que as ruas tem seu peso, e que o que era base sólida do governo,  pelos seus cargos oferecidos aos partidos, hoje se apresenta instável. E se a Presidenta vai cair, que caia sozinha. Essa é a realidade, o governo hoje não tem mais uma base consistente no Congresso Nacional.

Para o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), é um momento de muita seriedade, com um processo em que contém 6 mil páginas de denúncias contra a Presidente Dilma e tem que ser tratado dentro do rito constitucional e regimento do Impeachment.

O povo não decide o Impeachment, mas pressiona. A decisão será dada pelo quórum de 2\3 dos votos dos deputados federais, ou seja, serão necessários 342 votos para que o processo de Impeachment chegue ao Senado Federal, que neste caso atua como um Tribunal Especial.

É importante lembrar os políticos de que o Impeachment é garantia da Democracia. E vale não só para Presidente, mas também para governadores omissos. Cuidado que o povo dessa nova geração não tem medo de rua e de se manifestar. As surpresas podem acontecer no período do mandato, não existe mais uma condição estável para os corruptos.

 

Cris Oliveira