Em nome da corrupção, PSDB-GO trabalha para aparecer vestido de PT, com direito a estrela no peito, nas eleições de 2022

Na política tudo pode acontecer, até mesmo nada, e parece que o improvável das eleições de 2022 poderá começar na terra do pequi, em Goiás, onde o petista Lula tenta colocar os Tucanos com o bico vermelho.

Para formar uma ala “amiga” com a direita, o ex-presidente Lula esteve reunido com o tucano Aloysio Nunes na última quinta-feira. Mas antes deste encontro, Lula já tinha se reunido com o ex-governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, para formar uma aliança com o PSDB da constituinte, que é formada pelos políticos Fernando Cardoso, Franco Montoro e José Serra.

Para o eleitor, a aliança entre o PT e PSDB soa como uma aliança “amiga” da corrupção, que poderá se formar para construir um palanque para o ex-presidente Lula fazer sua campanha em Goiás .

A proposta de uma chapa formada de Tucanos “avermelhados” tenta levar o prefeito de Aparecida de Goiás, Gustavo Mendanha, como cabeça de chapa para concorrer ao governo e fazer o papel de marionete do tucanato goiano. Com medo das repercussões da condenação por caixa 2 e já condenado em primeira instância, o ex-governador Marconi Perillo deverá concorrer a deputado federal por Goiás, e tentar ficar novamente com  as chaves do cofre do contribuinte goiano, que foi retirada de suas mãos após dezesseis anos de mandato, manchado com a sua prisão por corrupção. O fato gerou apelidos ao ex-governador que ficou chamado como: o faminto por dinheiro público.

O que o PT ainda não avaliou é que o candidato de Marconi Perillo poderá ser um tucano de voo solo, já que a maioria dos prefeitos de Goiás já estão ao lado do governador Caiado e deverão ajudá-lo em sua reeleição. Ou seja, a candidatura de Lula no Goiás já nasce fragilizada, com as poucas expectativas até para os vereadores de Aparecida de Goiás, que têm bastante proximidade com o vice-governador de Caiado, Lincoln Tejota, e não demonstram apoiar o projeto de Mendanha.

Marconi e Lula tiveram relações rompidas por 16 anos, por conta do escândalo do mensalão em 2005, e por várias vezes o ex-governador de Goiás chamou o ex-presidente Lula de canalha. Adversários históricos da política brasileira, PSDB e PT tentam se misturar e manchar de uma vez por todas as vertentes de esquerda e de direita da política, que tem deixado de existir em nome dos interesses próprios, de se manterem no poder a qualquer preço. Caso o PT, através de seu candidato Lula, use o palanque do PSDB nas eleições de 2022, estará concretizado, para todo Brasil, mais uma armação partidária falida, assistida novamente pelo eleitor.

Cris Oliveira

Nos siga no Google Notícias

Comentários

338FãsCurtir
21,700SeguidoresSeguir
594SeguidoresSeguir

Últimas Notícias