As Quentes da política do DF

Efeito mãe DináRelatar os bastidores políticos do DF sempre foi um prazer, mas o momento está tão crítico que a voz das fontes clamam mais pela gestão pública do que pelos acordos políticos que inflamam egos, mas não agregam em NADA.Apático e sem cara novaO efeito 08 de janeiro abalou as estruturas governamentais do DF. A CLDF embalou na onda de apuração de fatos. O governo não começou como estava previsto e até agora não tem um desenho nítido de continuidade da brilhante gestão que refletiu na reeleição do Governador Ibaneis

Rede de proteção social não está atingindo o focoCom referências nacionais e muitos trabalhos efetivos como a ampliação do serviço do Restaurante Comunitário servindo três refeições diárias, o social sempre foi o amortecedor de ações negativas de qualquer governo. Mas parece que, neste, ele não tem abafado os problemas crescentes que vem atingindo a população, principalmente na área da segurança pública. Difícil colocar vinho novo em odres velhos.O abandono que gera o CAOSA falta de um bom articulador político nas Administrações Regionais, que tenha de fato uma ligação com a população local, tem prejudicado muito algumas cidades que estão vivendo um apagão de gestão pública. O parlamentar que usa a estrutura de cargos indicando funcionários ineficientes, pensa somente nele e não pensa na população. Pode ser parente do melhor, vai colher o pior!Segurança pública, o que falta?Mesmo com muitas viaturas novas e efetivo maior de policiais militares, a insegurança tem tomado conta da população do DF. Cidades do DF estão vivendo momentos críticos na segurança. Sequestro em ônibus, assaltos violentos com vítimas esfaqueadas, tiroteio, feminicídio e violência doméstica estão sendo manchetes constantes. Só não vê quem não quer, fica a dica!Boa gestão tem influência na Segurança públicaToda vez que acontece um assalto ou uma morte a pergunta é a mesma: cadê a polícia? A falta de gestão reflete muito na segurança pública. O administrador é a presença do poder público e precisa ter articulação para trabalhar na cidade, reunir empresários, ouvir a população e identificar a zona de perigo. A escuridão provocada por lâmpadas queimadas, falta de cuidado na roçagem constante e outros cuidados que cabem ao bom administrador promover. Não se vê poste apagado durante o dia, tem que andar dia e noite no meio da população para ganhar o título de Administrador.Está na hora de pensar em novas políticas públicasNão tem como reduzir a violência contra a mulher sem combater o machismo estrutural.

A sucessão de IbaneisSe para um grupo político bem instalado no governo a sucessão de Ibaneis é o tema mais importante no momento, para a população, com certeza, o tema não é esse. O povo quer trabalho constante. Se as peças estão cansadas o governador tem que mexer no tabuleiro.A direita que se estabeleceuNo DF a direita demonstra que se consolidou e que será o grande baluarte político, mesmo com toda retaliação, isso é fato! Mas não adianta estabelecer o sucessor sem trabalho. A população não é cega, e por mais que tenha a voz abafada nos primeiros dois anos de mandato, nos dois últimos a PEIA comerá no couro dos maus políticos e chorar pelo leite derramado não elege ninguém.Invertendo o relógioOs ponteiros da boa gestão pública sempre andaram juntos e apontando o futuro. O tempo sempre foi e será o Sr da razão e inverter a ordem cronológica poderá causar danos irreparáveis. Primeiro o bom serviço prestado, depois os melhores nomes. Por enquanto escolher nome é o mesmo que acender fogueira no calor. Sairão torrados.Na política ninguém tem lugar cativoA prova que na política ninguém tem lugar cativo vem do próprio Governador reeleito, Ibaneis Rocha. Ninguém acreditava que, após ganhar a eleição em 2018, Ibaneis estaria reeleito em 2022 e com o pé no Senado na próxima eleição. Enquanto os pretensos candidatos à sucessão de Ibaneis  Rocha acharem que já estão em campanha política e que terão apoio dele e de figuras importantes, porque contam com algum membro da família poderosa da direita, estarão eleitos ao fatídico fracasso antes mesmo de começar. A política é uma construção diária entre grupos, solitários não ganham eleição!Ler o descontentamento é mais importante que ler o cenárioA comunicação é a bússola  que aponta o caminho, da mesma forma que a falta de critérios é o caminho que aponta o fracasso. Quem não aplica critérios, agrada a todos, mas não valoriza os bons!Fica a dica.Cris Oliveira

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