Ao longo do mês de abril, os restaurantes comunitários do Distrito Federal recebem atividades de educação alimentar na hora do almoço. Os debates, com temas variados, têm o intuito de promover maior conscientização sobre o consumo saudável dos alimentos.
O projeto é coordenado pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, por meio da Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional.
Mediado por nutricionistas da pasta e da empresa licitada de cada restaurante comunitário, o ciclo de ações, iniciado na primeira semana do mês, busca orientar a população sobre o assunto nutricional sugerido e tirar dúvidas.
A última edição ocorreu no restaurante de Santa Maria, na quinta-feira (12). Gabriely Caroline Soares, nutricionista da Ciga Cozinha Industrial e Gestão Alimentar Ltda. – empresa responsável pela unidade – explicou que a proposta tem sido bem recebida pelos frequentadores.
“Muitas pessoas vêm tirar dúvidas e se impressionam com a quantidade de sal e açúcar presente nos alimentos que elas consomem diariamente”, comentou Gabriely.
“As pessoas vêm tirar dúvidas e se impressionam com a quantidade de sal e açúcar presente nos alimentos que consomem diariamente”Gabriely Caroline Soares, nutricionista
Para ela, a ideia de montar um espaço de diálogo nos restaurantes comunitários é interessante. “Recebemos muitas sugestões da própria população, e essa troca é positiva. Às vezes a mudança é coisa simples”, expôs a nutricionista.
Os restaurantes de Planaltina, Brazlândia e Sobradinho e Santa Maria também já foram contemplados. A ideia é proporcionar um encontro por mês em cada unidade.
As regiões de Ceilândia e do Gama serão as próximas a receber o projeto nesta terça-feira (17), a partir das 11 horas. Para participar, basta ir à unidade na hora das atividades.
De acordo com o subsecretário de Segurança Alimentar e Nutricional, João Roberto Oliveira de Sousa, os encontros foram marcados na hora do almoço para aproveitar o grande fluxo de pessoas nas unidades.
A exceção é o do Sol Nascente, onde o perfil dos frequentadores se concentra mais no período da manhã. A ideia é que os debates ocorram até o fim do ano.
Atividades de educação alimentar no mês de abril | |
Data | Restaurante Comunitário |
17 de abril | CeilândiaDas 11 às 14 horas
Tema: Benefícios do azeite e gorduras saudáveis |
GamaDas 11 às 13 horas
Tema: Alimentos perecíveis e não perecíveis: formas corretas de armazenamento |
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19 de abril | Riacho Fundo II11 às 14 horas
Tema: Orientações Nutricionais para a prevenção de diabetes tipo 2 |
25 de abril | EstruturalDas 11h30 às 14 horas
Tema: Consumo de sódio |
Recanto da EmasDas 11 às 12 horas
Tema: Benefícios dos sucos funcionais para a saúde |
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26 de abril | SamambaiaDas 11 às 13 horas
Tema: Orientações nutricionais para a prevenção de diabetes tipo 2 |
São SebastiãoDas 12 às 14 horas
Tema: Os efeitos da alimentação saudável na saúde e qualidade de vida |
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Sol NascenteDas 7 às 9 horas
Tema: Orientações nutricionais para a prevenção de diabetes |
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28 de abril | ItapoãDas 11 às 12h30
Tema: Higienização dos alimentos. Ações preventivas |
ParanoáDas 11 às 11h30
Tema: O consumo de produtos industrializados |
Refeições balanceadas com baixo custo
Os restaurantes comunitários são equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional em que são oferecidas refeições saudáveis a preços acessíveis.
A iniciativa visa garantir o acesso à alimentação adequada para a população em situação de vulnerabilidade social. Para assegurar o benefício, o governo complementa o valor das refeições. O subsídio é, em média, de R$ 4,80 por prato.
No Distrito Federal existem 14 restaurantes comunitários que vendem diariamente cerca de 18 mil refeições. O valor varia de R$ 1 — para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília — a R$ 2 para o público em geral.
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Para se inscrever no CadÚnico é preciso ter renda familiar mensal de até R$ 2.811 (o equivalente a três salários mínimos) ou de até R$ 440 per capita.
Para solicitar o cadastro é necessário ligar para o telefone 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras).
Desde janeiro, os restaurantes de Brazlândia e do Paranoá vendem café da manhã por R$ 0,50. O cardápio oferece opções como: café, leite ou pingado, pão com manteiga, bolo, achocolatado e uma fruta da época.
O restaurante do Sol Nascente foi o primeiro a ofertar café da manhã, com o serviço iniciado em 2016. As três unidades vendem diariamente 2.500 cafés da manhã.
EDIÇÃO: VANNILDO MENDES