Se o elefante é um animal com fama de boa memória , na Capital do Brasil, o Elefante Branco, vulgo Estádio Mané Garrincha, está na memória dos eleitores.

A obra faraônica e caríssima, sem muita utilidade, é herança fútil da Copa do Mundo e legado de prejuízo do Governo do PT/PMDB. O superfaturamento decorrente da obra levou dois ex-governadores e um vice-governador a serem personagens da operação Lava Jato, que possivelmente fará seus réus e deixará traumas e faturas expostas na  política do DF.

2018 é ano eleitoral e novamente a memória do caríssimo Elefante deverá ser lembrada pelos candidatos de partidos envolvidos em coligações do passado, completamente reféns do sistema de corrupção. Veremos “santos ricos” candidatos investindo o dinheiro superfaturado do Mané Garrincha, aparecerem como os salvadores do povo, mesmo não explicando os “caminhões” de dinheiro que retiraram na prestação de serviços do Elefante inútil, o verdadeiro Mané da Capital.

A saga do Mané Garrincha envolve empresas que plantaram o joio no meio do gramado do estádio e querem colher “cadeiras” no legislativo.

Para o eleitor do DF, caberá o poder de juiz, já que a justiça no Brasil vive de plena comunhão e casamento com o famoso foro privilegiado.

 

Cris Oliveira