Câmara derruba distritão e aprova volta das coligações

Foi aprovada, em primeiro turno, a derrubada do distritão e a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais. A aprovação do texto faz parte de um acordo político para derrubar o distritão. O texto ainda será votado em 2° turno e depois seguirá para o Senado Federal, onde pode sofrer maior resistência. Com as coligações, dois ou mais partidos podem somar os votos para conseguir eleger um candidato. As coligações foram proibidas nas eleições de 2020. Para as alterações valerem nas próximas eleições de 2022, a PEC precisa ser aprovada até o início de outubro, ou seja, um ano antes do pleito.

 

A volta das coligações mexe com as nominatas partidárias

Se realmente for aprovada a volta das coligações partidárias, os presidentes de partidos farão novas avaliações de suas nominatas, onde a soma do número maior de votos é mais importante para conseguir eleger candidatos. Com isso, partidos que trabalhavam para retirar da legenda candidatos eleitos, chamados de tubarões, terão que reavaliar suas condutas.

Eleitos com a sobra partidária comemoram

Nas redes sociais, deputados que foram eleitos com a sobra partidária das coligações em 2018 se manifestaram a favor da volta das coligações. Foi o caso do deputado do PSOL Fábio Félix, que colocou a derrota do distritão na conta do Presidente Bolsonaro. “Mais uma noite de derrotas para Bolsonaro e sua base golpista”, disse o deputado.

 

Mais uma vez Bolsonaro fala em voto impresso

Mesmo depois da derrota do voto impresso na Câmara dos deputados, o Presidente Jair Bolsonaro descumpriu a promessa que fez ao presidente da Câmara Arthur Lira e voltou a falar que a campanha não é segura nas urnas eletrônicas e que a maioria que votou contra o voto impresso teve medo de represálias do judiciário. Bolsonaro disse que não furtará da sua liberdade de expressão e que está feliz com o processo, mesmo com a derrota da PEC do voto impresso.