PP na linha do tiro

Já é quase certa a ida do deputado federal Ricardo Barros à CPI da pandemia no Senado Federal. O vínculo do partido do presidente da Câmara dos Deputados com o governo Bolsonaro é grande, por isso, após ser citado como suposto participante da indicação da empresa na compra da vacina Covaxin, o depoimento do deputado é de muita importância para a CPI. Após dois meses de CPI da pandemia, o Brasil quer saber por que o  Ministério da Saúde recusou a compra da Pfizer para fazer o negócio com a Covaxin, que custaria aos cofres públicos cinco dólares a mais.

Renan não quer recesso parlamentar 

Para o presidente da CPI da pandemia, senador Renan Calheiros, o Senado deverá suspender o recesso de julho para dar continuidade, sem cessar, à CPI da pandemia. O recesso pode acalmar o fogo ardente da fogueira das ações do governo que não comprou, mas tinha a intenção de superfaturar vacinas.

A suposta gravação

É esperada, no meio político, a divulgação da gravação da conversa entre o deputado federal Luís Miranda e o presidente Jair Bolsonaro, quando o presidente citou que a compra era coisa do líder do governo, o deputado Ricardo Barros. Aliado estremecido do governo Bolsonaro,  Luís Miranda teria gravado o Presidente por precaução. Será que a gravação virá à tona?  Essa pergunta ronda os corredores da política.

A antiga manobra do passado 

A pessoa até muda de ambiente parlamentar, mas continua com as mesmas manobras do passado. Essa frase foi dita por um político do alto escalão do DF, que estava se referindo à aparição do lobista Silvio de Assis no cenário da compra da Covaxin. Segundo o deputado federal Luis Miranda, foi em uma casa do Lago Sul, onde aconteceu a reunião com Silvio, que estava costurando a propina para calar o deputado que pretende provar que a vacina, que não tinha aprovação da Anvisa, seria comprada com superfaturamento. Luís Miranda citou, em reportagem feita pela revista Crosué, que recebeu proposta de propina de 1 milhão para não atrapalhar a importação da Covaxin.

O Fuxico está quase pronto

Com as denúncias feitas pelos irmãos Miranda, os jornalistas abriram os olhos e estão juntando as peças de onde tudo começou. Para alguns Bolsonaristas, a compra da Covaxin não passa de fuxico. Para a oposição, basta pegar a pontinha do fuxico de um dinheiro guardado em um carro na Asa-Sul, as pessoas e o partido envolvido que o “fuxico” ficará pronto.

Autopromoção com recursos públicos

Tem deputado distrital que está se fazendo, promovendo sua imagem em eventos realizados com recursos oriundos de suas emendas parlamentares. A rede social está fantasiada com a autopromoção do parlamentar, que se esqueceu que o STF derrubou as regras sobre divulgação de atos de autoridades públicas,  inseridas na emenda da Lei Orgânica em 2019.