Foi tema de urgência nesta terça feira (02), na volta dos trabalhos da CLDF, a reformulação da lei 6.322 de 2019, que proíbe as sacolas plásticas nos comércios do Distrito Federal. O deputado Leandro Grass (PV) protocolou um projeto de lei, a pedido dos comerciantes, alterando a vigência da cobrança de multas para março do próximo ano.
Autor da lei, Leandro Grass quer empobrecer a reciclagem com a retirada das sacolas de plástico, sem ouvir ambientalistas e sem proibir a venda das sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais. A Lei de Grass trouxe transtorno no dia que entrou em vigor e encareceu as compras dos consumidores, que compraram sacolas plásticas a oito centavos nos supermercados e nos comércios do DF.
A lei que proíbe o uso de sacolas plásticas tem causado bastante revolta em alguns consumidores, que têm sido forçados de última hora a comprar sacolas que não são biodegradáveis nos supermercados e atacadistas do DF, demostrando que um projeto de lei mal elaborado e votado às pressas pelos deputados pode causar transtornos e confusões para a população.
Mal elaborada pelo parlamentar Leandro Grass (PV), a lei passará novamente por alterações no plenário da CLDF em relação a vigência de multas para março do próximo ano.
Leandro Grass afirmou que ouviu apenas os empresários para a retirada das sacolas plásticas de circulação e se esqueceu de incluir na lei, a proibição da venda das sacolas plásticas nos estabelecimentos.
Para a deputada Júlia Lucy, a única parlamentar que votou contra o projeto do parlamentar Leandro Grass, para a produção da sacola biodegradável, prevista para substituir a sacola plástica, é necessário a utilização de uma resina que só é fornecida por uma empresa no Brasil. “O problema é usar o plástico ou reciclar o plástico?” disse a deputada, que lembrou também que a Lei de Leandro Grass interfere na renda de pessoas que trabalham na reciclagem de resíduos.
Sem estudar o uso da matéria prima biodegradável no Brasil, que passa por escassez total para fabricação, principalmente das sacolas biodegradáveis, o pré-candidato a governador fez o que ele sabe fazer criticando o governo, veja o que disse o deputado Grass: “Faltaram ações do governo que poderia gerar empregos com o redirecionamento da produção de produtos ecologicamente corretos desde a aprovação da legislação em 2019.”
Cris Oliveira com informações da CLDF