celina champanhe

A deputada Celina Leão (PDT) precisa de mais um fim de semana regado à água límpida do Rio Araguaia e champanhe francês servido em taças especiais. Só isso para diminuir o estresse da presidente da Câmara.

Hoje Celina está sob intensa pressão. Não apenas do povo, que condena o fato de ela fingir uma briga com o governador Rodrigo Rollemberg para defender interesses particulares, como dos seus próprios pares e do Ministério Público.

A resposta do povo deve vir somente em 2018. Mas os questionamentos dos colegas deputados, e do MP, já começam a surgir. Todos querem saber quem pagou a viagem em um jatinho particular e o fim de semana esticado no Tocantins, após o fórum dos governadores do Centro-Norte.

Foi um fim de semana tão intenso, comentam vozes silenciosas em rodas evangélicas, que Celina sequer se deu ao prazer de participar da Marcha para Jesus, um movimento que ela sempre promoveu, de um segmento religioso de onde tira a quase totalidade dos seus votos.

Na melhor das hipóteses, avaliam alguns deputados distritais, com essa viagem Celina Leão quebrou o decoro parlamentar. E por isso mesmo, a presidente da Câmara deve enfrentar o Conselho de Ética da Casa que dirige.

Um fato mais agravante: a deputada teve direito a receber diárias, uma vez que supostamente viajou como representante de um Poder para o encontro com os governadores?

As benesses dessa viagem foram registradas em fotos encaminhadas a Notibras. Acompanharam Celina Leão, seu marido, Fabrício Faleiro; o irmão dela, Fernando Leão; e um casal de amigos – Theo e a esposa Rosana.

Outros dois rapazes também teriam feito parte da comitiva. Um seria Victor Pioneira (ou da Pioneira), proprietário de um imóvel recentemente alugado ao Detran, a preços, segundo corretores de imóveis, bem acima dos valores de mercado.

O PT está pronto para pedir um pedido de investigação. O fato de Celina usufruir de um jatinho particular é grave. E se ela realmente recebeu diárias para a viagem, terá jogado seu mandato no lixo, pois existiriam motivos suficientes para uma cassação imediata.

José Seabra

 Fonte: Notibras