No mesmo dia da prisão, o presidente exonerou o aliado. Filippelli foi alvo de uma operação que investiga um esquema de corrupção na reforma do estádio Mané Garrincha, na capital federal.
Em 31 de maio, a Justiça Federal revogou a prisão de Filipelli. Ele também é personagem da delação do doleiro Lúcio Funaro, operador do PMDB.
Funaro disse, em delação já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que Henrique Constanino, um dos fundadores da Gol, deu propina ao ex-vice-governador do Distrito Federal para reduzir imposto sobre o preço dos combustíveis.
Ericka foi nomeada, no ano passado, para trabalhar na Secretaria de Política para as Mulheres. Hoje, a republicação do seu nome consta no “Diário Oficial da União” porque, segundo fontes do governo, a secretaria das mulheres saiu da estrutura do Ministério da Justiça e passou a responder à Secretaria de Governo, comandada por Antonio Imbassahy.
No “Diário Oficial” desta quarta-feira há ainda a republicação de outros nomes de integrantes da Secretaria das Mulheres, como o de Fátima Pelaes, titular do órgão.
Ainda segundo fontes do governo, Ericka passou de secretária para diretora por conta da reformulação da pasta. Nesta estrutura, ela passa a ganhar cerca de R$ 12,4 mil, enquanto antes ganhava cerca de R$ 15,5 mil.
Questionado pela produtora da TV Globo Roniara Castilhos, o Palácio do Planalto afirmou que “a servidora Ericka Siqueira Nogueira Filippelli foi nomeada antes de todos os fatos com base na sua competência e conhecimento. E, até a presente data, continua desfrutando da confiança do ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha”.
A assessoria de Fátima Pelaes ainda não respondeu aos questionamentos da reportagem.