O japonês Chitetsu Watanabe, reconhecido aos 112 anos como o homem mais velho do mundo, morreu na noite do último domingo, 11 dias após receber o reconhecimento do Guinness Book, o Livro dos Recordes, revelou sua família nesta terça-feira (25).
Watanabe recebeu a organização na casa de repouso para idosos na cidade de Joetsu, onde morava, no último dia 12, onde ganhou o certificado e, logo depois, começou a sentir falta de apetite e problemas respiratórios, segundo a esposa do filho mais velho contou à emissora pública japonesa NHK.
“Ele era uma pessoa com um maravilhoso sentido de humor e curiosidade. Ele tinha uma vida boa, sempre com um sorriso e entusiasmo, um exemplo a seguir. Ele também estará nos observando com um sorriso do céu”, disse sua nora.
Nascido em 5 de março de 1907 em uma família de agricultores, Watanabe mudou-se para Taiwan aos 20 anos, onde trabalhou em uma refinaria de açúcar por 18 anos antes de retornar ao Japão após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Amante da caligrafia, Watanabe dizia que o segredo de sua longevidade era “rir”.
Ele foi reconhecido como o homem mais velho do mundo após as mortes, do ano passado do alemão Gustav Gerneth em outubro, aos 114 anos, e do japonês Masazo Nonaka, no mês passado, aos 113 anos.
Resta saber agora quem será reconhecido após a morte de Watanabe, o único homem da lista das 30 pessoas mais velhas do mundo, preparado pelo Grupo de Pesquisa em Gerontologia (GRG).
O Japão é um dos países com maior expectativa de vida no mundo e o número de centenários no país excede 71 mil, de acordo com os últimos números do governo.
Destes, 88% são mulheres e, na verdade, a reconhecida como a pessoa viva mais velha do mundo reside no sudoeste do país, a japonesa Kane Tanaka, que completou 117 anos no dia 2 de janeiro.