Um dos feriados mais importantes do calendário cristão está chegando. A páscoa será comemorada no dia 31 de março. Nessa data, é celebrada a ressurreição de Cristo. Alguns hábitos e costumes acabaram se tornando uma tradição nesse dia, como o almoço em família com pratos típicos desse período e a troca de ovos de páscoa, prática que é feita tanto pelas crianças como pelos adultos. O ovo de chocolate se tornou um símbolo da páscoa, já que para alguns religiosos, o ovo representa o símbolo do nascimento e da vida, ou seja, possui uma ligação com a ressurreição de Cristo, que simboliza a esperança de uma nova vida para todos.

Já a ideia de produzir ovos de chocolate surgiu após o século XVIII, e foi uma invenção dos confeiteiros franceses. Apesar de geralmente ser saboreado puro sem nenhum acompanhamento, é possível apreciar uma experiência gastronômica diferenciada através da harmonização de chocolate com cachaça. Sim, apesar de parecer uma combinação inusitada, a cachaça é uma bebida muito rica, que harmoniza com diferentes tipos de pratos, inclusive doces e sobremesas.

“O chocolate branco, conhecido por ser bastante doce e ter mais açúcar e gordura, pode ser saboreado junto com uma cachaça envelhecida em barris de Amburana, típica madeira brasileira. Esse tipo de cachaça possui no aroma e no paladar caramelo, chocolate e baunilha, ou seja, não vai interferir no sabor do chocolate e nem no sabor da cachaça, já que eles se complementam”, explica o bartender parceiro da cachaçaria Weber HausRafael Câmara.

É possível também fazer combinações por contrastes, ou seja, dois sabores distintos que proporcionam uma experiência diferenciada. Nesse caso, o chocolate amargo, que é um chocolate forte, que leva pouco açúcar e exclui o leite de sua formulação, harmoniza com uma cachaça envelhecida em barricas de Carvalho, uma madeira doce e mais suave.

No caso do chocolate ao leite, que também é conhecido por ser um chocolate bastante doce e cremoso por conter menos cacau em sua fórmula, a harmonização pode ser feita com o objetivo de diminuir o doce excessivo do chocolate. “Uma cachaça que pode causar essa sensação é a cachaça envelhecida em barricas de Carvalho Americano, que apresenta notas de café tostado, então ela é capaz de minimizar aquele sabor exageradamente doce na boca causado pelo chocolate ao leite”, pontua Câmara.

Como o próprio nome já diz, o chocolate meio amargo não é nem muito doce, mas também não é muito amargo. Sendo assim, ele combina com uma cachaça coringa, que combina com todos os tipos de chocolate. “Uma cachaça envelhecida em Barris de Bálsamo, uma madeira típica brasileira, harmoniza muito bem com um chocolate meio amargo, pois é uma bebida com aroma típico, suave e bastante característico, lembrando erva-doce, especiarias, cravo e anis”, afirma Câmara.

No caso de quem não é muito fã de chocolate, mas não abre mão do tradicional bacalhau de páscoa, é possível também aproveitar para saborear o prato junto com uma cachaça. “Nesse caso, o ideal é optar por uma cachaça branca de baixa acidez e mais encorpada, e ela precisa ser servida em temperatura ambiente”, finaliza Câmara.

Sobre a Weber Haus

A história da família Weber no Brasil tem início em 1824, quando saíram da cidade alemã de Hunsrück para morar no Lote 48 das encostas da Serra Gaúcha, hoje chamada Ivoti. Ao adquirir as terras, a família iniciou o plantio de batata inglesa. Foi só em 1848, com o plantio de cana-de-açúcar, que começaram a elaborar cachaças para consumo. O destilador foi construído após um século e era formado apenas por um galpão com um engenho de tração animal. Atualmente, a Weber Haus já coleciona mais de 150 premiações e certificados importantes para a agroindústria.

Saiba mais em www.weberhaus.com.br