Lavar a vagina parece um passo óbvio na rotina de banho da maioria das mulheres. Mas um estudo da Universidade do Texas indicou que a ducha vaginal em excesso pode trazer vários malefícios, como infecções e inflamações, além de aumentar o risco de contrair o papillomavirus, mais conhecido como HPV. A pesquisa entrevistou mais de mil mulheres entre 20 e 49 anos.

Estudos anteriores já apontavam que a lavagem da vagina estraga o equilíbrio das bactérias que vivem na região, fazendo com que as mulheres fiquem mais vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. As novas descobertas causam preocupação em relação às chances de contração de HPV, que pode causar câncer de colo do útero.

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A Universidade do Texas relatou que a ducha aumenta em 26% a probabilidade de infecção das variações do papillomavirus. A conexão entre hábito e o HPV foi mantida mesmo quando os pesquisadores controlaram fatores de risco, como número de parceiros sexuais.

Além disso, o risco de infecção das variações de HPV que levam ao câncer aumentam em 40% se a mulher tiver o hábito de lavar profundamente a região. Os pesquisadores afirmam que não há nenhuma razão de saúde que justifique a ducha vaginal.