O Ministério Público Federal (MPF) afirmou, em documento enviado à Justiça Federal, que o Banco de Brasília (BRB) não enfrenta crise de liquidez. Segundo o órgão, a solidez da instituição está diretamente ligada à capacidade do Distrito Federal — sócio majoritário — de realizar aumento de capital sempre que necessário.
No parecer, o MPF é claro ao registrar que o BRB “não apresenta crise de liquidez, mormente em razão da possibilidade de aumento de capital pelo sócio majoritário, o Distrito Federal”. Ou seja, mesmo diante das oscilações econômicas nacionais e do ambiente de incertezas que atingiu o sistema financeiro, o banco público brasiliense permanece estável, capitalizado e com margem de segurança para operar normalmente.
A manifestação ocorre em meio a debates sobre o papel e a responsabilidade de instituições financeiras regionais, especialmente após episódios que abalaram a confiança de investidores em outros bancos do país. No caso do BRB, a análise do MPF reforça que a instituição mantém robustez operacional, tem apoio do GDF para eventuais reforços de capital e segue cumprindo suas funções econômicas e sociais sem riscos para correntistas ou para o sistema local.
A posição do MPF também fortalece a imagem do banco em um momento estratégico, já que o BRB ampliou sua atuação nacional, assumiu novos produtos, digitalizou serviços e se consolidou como peça central em políticas públicas, programas de crédito e investimentos no Distrito Federal.
Com isso, o MPF conclui que não há qualquer indicativo de crise de liquidez no BRB, destacando que a governança financeira e a presença do GDF como acionista majoritário garantem a estabilidade institucional do banco.
