UPA de Samambaia passa a oferecer teleconsultas e reforça modernização da saúde no DF

Iniciativa do IgesDF amplia acesso a médicos, reduz filas e garante atendimento ágil e humanizado para pacientes de menor gravidade

A saúde pública do Distrito Federal deu mais um passo rumo à inovação. Desde segunda-feira (15), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia passou a oferecer teleconsultas, tornando-se a quinta unidade a adotar o serviço. A expectativa é que, até o fim de 2025, todas as 13 UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) contem com a modalidade, que veio para agilizar o atendimento e ampliar o acesso da população.

Atendimento moderno e humanizado

A implementação da teleconsulta é uma iniciativa do IgesDF que busca dar mais resolutividade aos casos classificados como verdes — pacientes de menor gravidade que, muitas vezes, enfrentam longas esperas ou até desistem do atendimento.

“Queremos garantir que todo usuário receba atendimento digno e ágil. A teleconsulta é segura, rápida e permite que o paciente inicie imediatamente seu tratamento, inclusive com medicação na própria unidade”, explica Amandha Dias, chefe do Núcleo de Inovação e Saúde Digital (Nusad).

Expansão e resultados positivos

Desde maio de 2025, quando a UPA de Vicente Pires inaugurou o teleatendimento, o serviço já foi expandido para Gama, Ceilândia I e II e Samambaia, totalizando cinco unidades em funcionamento. Juntas, elas já atenderam mais de 5,5 mil pessoas.

Na UPA do Gama, a maior em volume de pacientes, mais de 2 mil atendimentos foram realizados por teleconsulta em apenas 90 dias. Segundo levantamento do IgesDF, 60% dos pacientes de classificação verde optaram pela modalidade, que apresenta alto índice de aprovação.

Como funciona

Após a triagem, o paciente é convidado a participar da consulta por vídeo. Caso aceite, assina um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e é encaminhado para uma sala equipada com câmera, microfone e sistema eletrônico.

O atendimento é realizado por médicos que podem solicitar exames, prescrever medicamentos, emitir atestados e, se necessário, encaminhar o caso para avaliação presencial.

“É uma abordagem híbrida, que respeita as necessidades de cada paciente. Se houver qualquer dúvida ou sinal de agravamento, o caso é revertido para o atendimento tradicional. Nossa prioridade é a segurança e o cuidado integral”, reforça Rodolfo Lira, diretor de Atenção à Saúde do IgesDF.

Além de acelerar o processo, a iniciativa fortalece o papel da equipe de enfermagem, que acolhe e orienta o paciente em todas as etapas do atendimento.

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