A sede da PUC Lourdes recebe, entre os dias 15 de agosto e 05 de outubro, a 30ª edição da CASACOR Minas. O edifício, construído originalmente para abrigar o Instituto Metodista Izabela Hendrix, foi inaugurado em 1941. A edificação, que hoje integra o Circuito Liberdade, é tombada pelos órgãos competentes e, chama atenção pela imponência e também por sua relevância histórica. Com projeto do arquiteto italiano Raffaello Berti, autor de mais de 200 obras na cidade como, a Prefeitura, Minas Tênis Clube, Santa Casa, a sede dos Correios, entre outras, o prédio também foi a sede da faculdade de arquitetura e urbanismo do Instituto Metodista Izabela Hendrix, que já foi considerado um dos melhores cursos da área no país. Adquirido no final de 2023 pela PUC Minas, o imóvel tombado é a sede da PUC Lourdes, abrigando atualmente os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Jogos Digitais, Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.
No projeto de Berti, é possível perceber uma influência discreta de traços modernistas, com predominância do estilo Art Decó. A construção se destaca pela precisão das formas e também por ter incluído algumas experimentações estéticas na época, como as janelas altas e estreitas, que formam um desenho bastante característico de sua fachada. A planta é simétrica e funcional e a circulação conduz a um pátio externo de onde é possível contemplar a edificação. A fachada em pó de pedra, outra característica bastante marcante da época, é também uma assinatura do arquiteto, presente em outros projetos assinados por ele.
Ao longo dessa trajetória de 30 anos, a CASACOR Minas já ocupou 26 imóveis no total, em áreas distintas da região metropolitana, contribuindo para despertar novos olhares e reflexões acerca das edificações e do papel fundamental da arquitetura, do design e da arte na vida das pessoas. Entre os espaços que já abrigaram edições da CASACOR Minas, estão: Arquivo Público Mineiro, Edíficio Costa Smeralda, Casa do Conde, Casa Rosa(Rua da Bahia), Alphaville Mall, Casa Niemeyer, Casarão da Sapucaí, Palácio das Mangabeiras(hoje Parque do Palácio), Casa Ferolla, Espaço 356, além de diversos imóveis na região da Pampulha.
Esta edição conta com 49 ambientes, assinados por um time formado por 74 profissionais das áreas de arquitetura, design e paisagismo. No elenco, nomes consagrados, profissionais em ascensão e também novos talentos.
O Circuito
Ao chegar, os visitantes serão logo surpreendidos com o projeto de iluminação da fachada, assinado pela equipe da Atiaîa Lighting Design. A instalação Rizoma, de André Gibram e Antônio Grillo, produzida a partir de um feixe de vergalhões de aço dá boas-vindas ao público. O paisagista Wanderlan Pitangui escolheu para o Jardim Semear Sonhos espécies botânicas que remetem às que eram usadas em meados do século XX para estabelecer um diálogo com o conceito arquitetônico do prédio. Na Galeria 30 anos, de Alexandre Rousset, o público irá reviver as 30 edições da CASACOR Minas, por meio de uma coleção de ilustrações dos edifícios que já sediaram a mostra. A Bilheteria Prelúdio tem projeto de Carolina Galantine e Letícia Lopes e foi pensada para ir além de um ponto de acesso, oferecendo um ambiente que une funcionalidade e acolhimento. O Living do Colecionador, de Joana Hardy, esbanja conceito e autoralidade, demonstrando escolhas atemporais.
Ana Bahia celebra os 80 anos da Líder Interiores com a Sala Brasileira, numa composição que mistura um olhar único, ousado e íntimo, remetendo à sofisticação e atenção aos detalhes. Na Galeria e Cozinha QuintoAndar, de Paulo Campos e Sarah Floresta, da Balsa Arquitetura, os visitantes poderão explorar um corredor repleto de variações cromáticas, que receberá uma programação de exposições artísticas. Na cozinha, espaço que dá continuidade ao conceito da galeria, a proposta é reproduzir o cotidiano de uma casa real, combinando cores, materiais e objetos atuais com elementos de memória afetiva, provocando reflexões sobre o que faz uma casa ser considerada um lar. Josy Chaves assina a Sala de Banho Veios da Terra, um espaço voltado para a promoção do bem-estar e da conexão com a natureza.
Na Confraria, Beth Nejm apresenta um espaço voltado para quem gosta de receber e confraternizar, com destaque para um painel desenvolvido pelo Studio K2, que desconstrói digitalmente a obra Feira de Camponeses (1570), de Peeter Baltens. Camila Medrado apresenta a Sala: Tempo para Decantar, que teve concepção inspirada nos princípios da neuroarquitetura, convidando à momentos de pausa e deleite. No Silêncio Fértil, de Maycon Altera, a proposta é mostrar que um lugar trabalho também precisa ser inspirador e acolhedor. O Living Mineiridade, de Flávia Roscoe, se destaca pela união do design com o conforto, marcada pela presença da arte, com destaque para as obras da artista Maria Lira Marques, exaltando as riquezas do Vale do Jequitinhonha, em contraste com a contemporaneidade dos trabalhos de Ricardo Homem e Bruno Cançado.
A Sala dos Espelhos, de Mariana Queiroz e Patricia Naves, da Esc Arquitetura, tem ares de instalação, provocando o visitante enquanto celebra as formas e possibilidades do design e da arte brasileira. A sala Elos, de Gislene Lopes, é um convite ao encontro e à convivência, deixando o caos do lado de fora. O espaço conta com várias pecas desenhadas pela arquiteta, com destaque para o papel de parede que reveste o teto, abraçando os visitantes. A Suíte Hotel Ouro do Cerrado, tem projeto de Sérgio Viana e conecta a história de Minas com a arquitetura contemporânea, dispensando qualquer traço de ostentação.
A primeira pausa do circuito é o Cria Café e Banheiro do Café, de Marcela Castro, da MCA Arquitetura. O projeto tem predominância de uma estética futurista, que acolhe sem intimidar. Já o banheiro, tem inspiração na imponência orgânica do Antelope Canyon, no sudoeste americano, propondo uma jornada sensorial. Bruna de Sá e Chico Casarões, se inspiraram na Serra do Curral para criar Curvas do Interior, Texturas do Tempo. Nele, o mármore marrom, branco e cinza, extraído em Barroso, MG, traduz, com seus veios marcantes, a paisagem e as riquezas do estado. Seguindo pelo Corredor Raffaello Berti, uma intervenção assinada pela equipe da Hardy Design, criando uma experiência imersiva que celebra a arquitetura do edifício.
Cris Capanema surpreende e desperta desejos com o Closet Dell Anno, pontuado pela marcenaria de altíssimo padrão e o toque precioso da arte, que agrega sensibilidade. Com poucas interferências na construção original, a Sala de Jantar de Pedro Lázaro é um ode ao conteúdo, valorizando a bagagem cultural e histórica, proporcionando com maestria o encontro da arte com o design. O Quarto das Quatro, de Djalma Ugoline, é um projeto que celebra aa beleza dos vínculos familiares, apresentando um quarto projetado para a casa de uma avó que acolhe as netas eventualmente. No Banho Violeta, Luisa Mano provoca ao questionar a beleza que ultrapassa o tempo, mostrando que passado e presente podem conviver de forma harmoniosa, sem sobreposições.
No Living Raízes, Manuela Senna, apresenta uma sala-bar com predominância de tons terrosos, criando uma atmosfera serena e sensorial inspirada na arte de receber. Francisco Morais, da Framo Arquitetura, também investe no receber em seu Encontro e Alento, um espaço que acolhe e permite que o visitante possa usufruir de um respiro. O Gabinete, projeto de Fernanda Da Pieve e Rafaele Drumond, da Em Cena Arquitetura, destaca o “santuário” de um grande executivo, onde alta performance e bem-estar caminham lado a lado.
A Perfumaria Maison Deboá tem projeto de Larissa Mendes, pensado como uma extensão sensorial da marca. A loja rompe com o formato de ser apenas um ponto de venda, assumindo o lugar de espaço de experiências. A Casa Boa Vista Deca, de Cris e Linda Martins, da Maraú Design Studio, é um refúgio que reflete a essência das fazendas contemporâneas, reunindo o rústico e o contemporâneo.
O Piano Bar, de Gláucia Britto celebra os encontros, regados a boa música. No Loft Essência, de Graziella Nicolai, a ideia foi representar um refúgio pensado para uma mulher independente e autêntica, que valoriza o silêncio das pausas. Com o Origem Minas, Cynthia Silva propõe uma interpretação muito particular do conceito de mineiridade, reunindo elementos do estilo contemporâneo enquanto apresenta em parceria com o Sebrae, uma seleção de produtos da agroindústria e da arte regional. No Quarto de Estar, Dunia Zaidan, rompe a lógica padronizada que associa neutralidade à elegância, reafirmando, em seu lugar, o valor da personalidade enquanto Ana Paula Paolinelli propõe uma nova leitura para o living integrado ao jantar no Espaço Singular.
O Hall Entretempos, de Janaina Araujo se configura como uma intervenção sutil que mistura peças icônicas do design e contemporâneas, reforçando o diálogo entre memória e atualidade. Izabella Stambassi é a autora do Niê Giardino, um convite à uma pausa junto ao frescor do jardim. Localizado entre três ambientes, o Jardim Elo, de Ariel Teixeira, é uma transição viva carregada de espécies tropicais. O Quintal dos Sonhos, de Cris Zumpano, é um convite à repensar nossa relação com a natureza, com foco na sustentabilidade. A loja Entre Olhares – Gustavo Eyewear, de Ana Luiza Almeida, foi planejada para ser um espaço voltado para provocar a contemplação — de si, do outro e do próprio ambiente. E por falar em contemplação, a instalação Solar, de Antônio Grillo, Fernando Pacheco e Hugo Matos, da equipe do curso de Arquitetura e Urbanismo PUC Minas, cria espacialidades sensoriais no pátio interno. O projeto, de autoria de professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, foi desenvolvido e executado com a participação de estudantes, técnicos do curso e funcionários da instituição.
O Jardim (IN)SPIRA, de Kat Rosa, elege elementos naturais e sensoriais para oferecer um respiro real e simbólico em meio ao cenário urbano. No Chalé Brastemp, de Lívea Esteves, um espaço gourmet funcional, idealizado para receber confrarias, jantares e pequenos encontros ao longo da mostra. No Jardim das Taquaras, Felipe Fontes propõe um conceito naturalista, valorizando formações naturais, criando leve contraste com as construções ao redor. O Quintal de Dentro, de André Rocha e Tiago Rossi, abriga uma série de espécies frutíferas, com texturas marcantes e uma vegetação. No Niê Tokyo, de Mario Caetano e Marina Lipiani, a proposta é contemplativa e envolvente. Inspirado nas formas básicas usadas na arquitetura modernista, possibilitando uma ocupação disruptiva, com destaque para o balcão em formato de esquadro.
A Varanda Encontro, de Bruna Raid, é um elegante convite à apreciação. O Restaurante Minéra, de Rafaela e Silvana Mertens, da Arca Arquitetos, propõe uma ode às riquezas de Minas Gerais, unindo o gesto de garimpar à valorização do que temos de mais precioso: o barro, o mineral e a gastronomia. O Jardim: Raízes do Tempo, da Dr. Do Mato Soluções em Paisagismo, mistura espécies nativas e ornamentais, formas orgânicas e linhas precisas, em um diálogo entre memória e inovação. Encerrando o circuito, o ambiente Terra que Reflete, de Mariana Borges esbanja brasilidade, tanto nas cores quanto nos materiais utilizados.
Gastronomia em destaque
A CASACOR Minas celebra a gastronomia com a participação de ícones do estado. O restaurante oficial da mostra volta a ter assinatura de Agnes Farkasvölgyi. Figura essencial na história da gastronomia local e nome já tradicional na mostra — esta é sua oitava participação, com seis restaurantes e dois cafés no currículo —, a chef apresenta agora o MINÉRA: uma cozinha mineira criativa, com repertório e frescor, pensada para dialogar com o tempo presente. Uma das novidades desta edição é que o restaurante será aberto ao público, ou seja, não há necessidade de ingresso para frequentá-lo ao longo do período da mostra.
No cardápio, Agnes propõe uma cozinha mineira autoral, sem folclore nem concessões fáceis. Os pratos partem da tradição para experimentar, com leveza, acidez e precisão técnica. Entre os destaques, estão o Stinco em Cocote, com carne de porco cozida lentamente em panela lacrada com massa de pizza; o Filé, Cana e Café, servido com molho de cachaça reduzida e café; e o Tortelli de queijo adocicado com dashi de cebola queimada e tomilho, uma receita que sintetiza a proposta do restaurante: partir da herança para criar algo absolutamente novo.
As sobremesas são assinadas por Sá Marina, convidada por Agnes para integrar o projeto. Com o menu As Belas-Artes de Minas em 5 sobremesas, a chef confeiteira apresenta doces-esculturas que conectam arte, sabor e narrativa. Cada criação homenageia uma expressão artística — pintura, poesia, música, escultura e arquitetura — e um artista mineiro. Entre elas, Avoa, inspirada por Milton Nascimento, e Tropeço, que evoca Carlos Drummond de Andrade, são exemplos de como a confeitaria também pode provocar e emocionar. “Em Minas, aprendi que o açúcar também pode ser barro, ouro ou oração”, conta Marina.
Ao lado de Agnes, estão também Fernanda Brugger, radicada em Berlim, responsável pela criação do conceito do restaurante e coautora do cardápio, e Shima, parceiro de longa data, que contribui com o projeto desde 2011. “É um prazer enorme seguir cercada de pessoas que acreditam no trabalho e me instigam a continuar criando com curiosidade e desejo”, afirma a chef.
O restaurante ocupa o térreo da Capela Verda Farrar, projeto modernista de Sylvio de Vasconcelos, com projeto da Arca Arquitetura. A proposta valoriza as linhas originais do edifício e reverencia a paisagem mineira por meio de tons de terra, materiais naturais, vegetação nativa e texturas que evocam o território.
A 30ª edição da CASACOR Minas Gerais também marca um momento especial para a história do Terraço Niê. Pela primeira vez, o restaurante participa oficialmente do evento, ocupando dois ambientes distintos que se conectam pela valorização da arquitetura, da paisagem e da boa mesa: o Niê Tóquio, bar assinado por Mário Caetano, e o Niê Giardino, café criado por Izabella Stambassi.
Ambos os espaços oferecem ao público experiências gastronômicas cuidadosamente pensadas para dialogar com o conceito de cada ambiente. O cardápio do Niê Tóquio, com inspiração asiática contemporânea, é assinado pelo chef Victor Zuliani, o mesmo que comanda a cozinha do Terraço Niê. O menu apresenta pratos como a gyoza de cupim com glacê oriental, tartar de wagyu com gema curada e chips de lótus, tacos de nori com recheios variados, além de sobremesas como torta de matcha com chocolate branco e mousse de chocolate 70% com yuzu. No café Niê Giardino, o cardápio leva a assinatura de Débora Ignachiti, sócia e padeira da Bagueteria Francesa. A proposta valoriza ingredientes afetivos e preparos artesanais, como broa de fubá com mexerica, pão de queijo com geleia, toasts vegetarianos e rabanadas de brioche com creme ao perfume de laranja — tudo pensado para saborear sem pressa, em sintonia com o ambiente.
“CASACOR e Niê formam um casamento natural. São marcas que se conectam pela arquitetura, pelo design e pela valorização da experiência. Ter o Niê nesta edição comemorativa é muito simbólico para nós”, afirma Pedro Lobo, sócio do restaurante. Ele também destaca a vocação do Niê para homenagear a arquitetura, já que o restaurante original está localizado no 25º andar do primeiro arranha-céu assinado por Oscar Niemeyer em Belo Horizonte. “Nosso espaço é uma ode à arquitetura desde o início. Participar da CASACOR é reafirmar esse pilar com ainda mais força, pois já valorizamos esse universo antes mesmo de estarmos dentro dele”, completa.
A Cria Cafés também leva sua essência criativa e acolhedora para a CASACOR Minas 2025 com um ambiente assinado por Marcela Alves, da MCA Arquitetura. Concebido para ser um ponto de encontro, pausa e degustação, o espaço traduz o propósito da marca de transformar o simples ritual do café em uma experiência sensorial e memorável.
Teto espelhado, aroma constante de café fresco — inclusive nos banheiros —, pinturas aquareladas feitas com o próprio café da marca e música cuidadosamente selecionada compõem um cenário que estimula todos os sentidos. “Criar momentos” é mais que o slogan: é a essência de um projeto que convida o visitante a vivenciar o universo dos cafés especiais de forma imersiva.
Para a mostra, a chef Giovanna Giannetti assina um cardápio inédito, pensado para harmonizar com diferentes perfis de café. As receitas privilegiam sabor, agilidade e apresentação, mantendo a identidade da Cria. Entre os destaques estão a criativa carta de drinks com café, o bolo de tangerina com calda cítrica e farofa de amêndoas, o bolo cremoso de milho com calda de goiabada e o pudim de café Cria. A participação marca ainda o lançamento de um novo perfil de café especial, criado exclusivamente para o evento.
Arte
Além das obras de arte e intervenções que integram os ambientes desta edição, a 30ª CASACOR Minas contará com a Galeria QuintoAndar, com projeto assinado pela equipe da Balsa Arquitetura. A ideia é oferecer exposições temporárias, convidando o visitante a percorrer um caminho que oferece uma experiência imersiva pelo universo de diversos artistas. A cada semana, uma curadoria diferente, permitindo que o espaço assuma múltiplas roupagens ao longo do período de realização da mostra.
A primeira semana de programação da galeria QuintoAndar tem curadoria da AM Galeria e apresenta entre os dias 15 e 25 de agosto, uma mostra de trabalhos assinados pelo fotógrafo Jomar Bragança. Reconhecido como um dos principais nomes da fotografia de arquitetura no país, Jomar, que também é arquiteto por formação, também possui uma produção autoral potente. A mostra reúne um recorte da experiência e da sensibilidade do fotógrafo, oferecendo um vasto panorama de sua produção.
Entre os dias 25 de agosto e 01 de setembro a galeria QuintoAndar recebe uma exposição da fotógrafa Luciana Rennó. Desde que iniciou sua trajetória no mundo da fotografia, ela vem percorrendo paisagens pelo Brasil e pelo mundo, capturando imagens que transmitem uma conexão com o ambiente natural. Seja em florestas densas, montanhas imponentes ou praias serenas, o olhar de Luciana sempre encontra o inesperado, revelando camadas de beleza oculta, texturas e vibrações que apenas sua sensibilidade singular pode perceber.
Com intuição afiada e profunda conexão com a natureza, revela, por meio de suas lentes; ângulos e detalhes que parecem ocultos para outros. Sua sensibilidade e olhar estão diretamente conectados a natureza e suas cores, texturas e formas.
De 01 a 08 de setembro, as obras de Renato Morcatti irão ocupar a galeria QuintoAndar. Desta vez, a curadoria é assinada pela Lemos de Sá Galeria. O trabalho de Renato Morcatti transita entre a CASA que nasceu e o seu entorno social, e utiliza do desenho e da escultura para narrar memórias. Ele surge a partir das vivências familiares guiadas pela emoção das lembranças dos lugares que habitamos e que também nos habitam ao longo da vida. Mistura imagens do presente com o passado, interferindo na sua representação atual, para estimular nossa percepção intangível das coisas. O artista revisita a CASA, a partir de arquivos pessoais de fotos, vídeos, objetos e móveis, a arquitetura dos espaços internos e externos, dos vãos, dos cantos, das portas e até de seu entorno social como sendo o ponto central de reflexão e criação dos meus trabalhos artísticos.
As próximas exposições da galeria QuintoAndar serão anunciadas em breve.
Sobre a CASACOR Minas
Empresa do Grupo Abril, a CASACOR é reconhecida como a mais completa mostra de arquitetura, paisagismo, arte e design de interiores das Américas. O evento reúne, anualmente, renomados arquitetos, designers de interiores e paisagistas e em 2025 chega à sua 30ª edição em Minas Gerais, com 17 praças nacionais (São Paulo, Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Ribeirão Preto e Tocantins), e mais quatro internacionais (Miami, Bolívia, Paraguai e Peru).
SITE: www.casacor.abril.com.br