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O governo, que na campanha se intitulava “Governo do Bem”, está conseguindo piorar a situação da divisão entre Governo de Brasília e Governo do Distrito Federal.

Quando Rollemberg começou a derrubada na Ceilândia, no loteamento  Nova Jerusalém, famílias foram tiradas do local como verdadeiros marginais. Muita polícia e cenas de horror tomaram conta do condomínio Sol Nascente. A remoção foi feita sem a presença da Secretária de Desenvolvimento Humano e Social, que até hoje não tem participado das derrubadas, feitas com truculência e sem diálogo algum.

Sol Nascente espera que as obras que seriam feitas no local da derrubada aconteçam, porque até hoje nada foi feito.

Em Vicente Pires, com moradores da classe media, o massacre da chácara 200, como está sendo chamado, foi do mesmo jeito. Uma derrubada seca e desumana, sem acolhimento nenhum. As famílias que começaram a construção este ano no Governo Rollemberg foram tratadas com pressão psicológica, em vídeo os moradores reclamam que passaram meses com os funcionários da Agefis fazendo terrorismo. Em manifestação, queimaram pneus na Estrutural e na EPTG, mas as mansões prontas e já habitadas foram para o chão mesmo pagando IPTU e tendo autorização da Administração para construir. O governo foi omisso e não fiscalizou. Tem estrutura para derrubar, mas não tem para fiscalizar e inibir invasões.

Mas o fato que nos chama atenção é a guerra que foi travada no DF, principalmente na rede social. Com tantas injustiças quanto às derrubadas, o lado do Governo do Distrito Federal quer ver o Governo de Brasília detonar a Orla do Lago, derrubada já liberada pela justiça.

As indiferenças no modo de agir do governo nos trás o sentimento de vingança de se fazer justiça detonando os ricos da Orla do Lago. A geração Brasília pregou o bem, mas trabalha na divisão da cidade. Na hora de ganhar a eleição, Rollemberg usou o slogan: “Um DF de todos nós”. Agora o DF é da Agefis. Podemos reviver a novela Rainha da Sucata.  O Governo da Sucata tem Dona Armênia que faz pirraça e é omissa na fiscalização para depois colocar tudo “Na chão”.

Cris Oliveira