malvados favoritos

Na tarde de terça-feira (11), foi a vez da Agefis ser envergonhada no plenário da CLDF. Os manifestantes das casas demolidas na chácara 200 tomaram conta da casa do povo com faixas que chamavam o governador de “DR. Rollemberg Malvadeza”.

No Plenário, deputados caíram em defesa do povo. Agaciel Maia (PTC) cobrou do governo sensibilidade nas derrubadas. Não foi diferente o discurso do deputado petista Chico Vigilante, que deixou claro a falta de competência do governador em solucionar o problema sem a tranquilidade de um diálogo real, ou seja, não adianta fazer rodinhas de conversa onde precisa-se mesmo é de trabalho.

Mas Rodrigo Delmasso (PTN) foi na ferida. Ele deixou claro que esteve no local e se deparou com um cenário de resultado de guerra, o sonho daquelas famílias no chão. Lembrou que os programas de habitação no DF são fictícios, e o que se passa na TV não é a verdade. Derrubar casa não é questão de honra em discurso, é questão de ditadura. Não existe democracia. O deputado pediu a extinção da Agefis por ser um órgão corrupto e que usa forças truculentas.

Agefis não deixou nem o líder da casa de fora do discurso. Deputado Júlio Cezar(PRB) encaminhara nota de repúdio ao governador, pela truculência com que agiu a Agefis, em especial em vídeo apresentado na rede social, onde um cadeirante foi agredido na operação da derrubada.

O deputado Bispo Renato (PR), que está contra as injustas ações da Agefis, qualificou a derrubada como injusta e, como advogado, deixou claro que o fim não justifica os meios. Trataram as pessoas como objetos e destruíram casas como se tivessem cortando grama, por sinal há muito mato alto pelas cidades. Se é irregular, por que o poder público deixou os terrenos serem edificados? O Estado foi omisso em permitir a venda dos terrenos e deixar as casas serem construídas. Bispo Renato protocolou o pedido do requerimento que pede a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Regularização de Vicente Pires.

O título de “Malvados Favoritos” para eleição de 2018 vai para Rollemberg e sua governança.

Cris Oliveira